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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Luciano Huck, Kondzilla e Antonio Fagundes apoiam Josué em briga na Fiesp

Grupo de sindicatos insatisfeitos fez votação para destituir empresário

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São Paulo

O apresentador Luciano Huck, o produtor musical Kondzilla e o ator Antonio Fagundes engrossaram a lista dos nomes que saíram em defesa de Josué Gomes da Silva na crise que abalou a Fiesp nesta semana com uma votação para destituir o empresário da presidência da entidade.

Eles fazem parte do conselho superior de economia criativa indicado por Josué no ano passado para debater o assunto na Fiesp.

"Repudiamos veementemente quaisquer tentativas de afastá-lo da presidência da entidade. Defender a democracia e resgatar a importância política da Fiesp no debate público, coisas que o senhor tem feito com tanta competência, deveriam ser motivo de honra e aplauso de todos os membros da entidade", diz o texto, que também leva a assinatura de Adriana Barbosa, Laís Bodanzky, Preto Zezé e outros.

Josué vem recebendo apoios dentro e fora da Fiesp desde a assembleia que votou pela sua destituição na segunda-feira (16). Segundo aliados do empresário, a votação não teve validade jurídica, mas serviu para jogar luz sobre uma crise interna que se arrasta desde meados do ano passado.

Sindicalistas como Ricardo Patah, presidente da UGT, Juruna, secretário-geral da Força, e outros líderes sindicais estão entre os nomes que aderiram a um manifesto de solidariedade a Josué organizado por membros do comitê responsável pelo ato em defesa da democracia no ano passado. Também assinam a manifestação de solidariedade o professor da FGV Direito e colunista da Folha Oscar Vilhena Vieira, o diretor e a vice-diretora da Faculdade de Direito da USP, Celso Campilongo e Ana Elisa Bechara, o economista Arminio Fraga, a socióloga Maria Alice Setubal, a Neca, presidente do conselho da Fundação Tibe Setubal, além de membros dos conselhos superiores de economia e jurídico da federação.

Sindicatos associados também o apoiaram.

"Espero que essa crise na Fiesp seja resolvida o mais rápido possível para colocarmos energia no que mais interessa para o desenvolvimento da Industria. Além disto o empresário tem que dar exemplo de civilidade e não o contrário", afirma José Ricardo Roriz, presidente da Abiplast.

Para Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma, o que está acontecendo só diminui a indústria paulista. "Isso apequena a Fiesp. O Josué não fez qualquer ação partidária à frente da entidade. A carta em defesa da democracia, não era apoio a um candidato ou contrária a outro candidato. Era em apoio ao Brasil. A indústria paulista não pode aceitar que dentro da sua casa haja um golpe", afirma.

Os conflitos na Fiesp, liderados por um grupo de sindicatos opositores de Josué, vieram à tona em meados do ano passado, quando o presidente da Fiesp envolveu o nome da entidade nos atos em defesa da democracia para reagir à escalada do ex-presidente Bolsonaro contra as urnas.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

O presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, que atravessa resistências na entidade - Divulgação Fiesp

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