A cesta básica que mais encareceu no ano passado foi a de Belo Horizonte, no monitoramento mensal de oito capitais realizado pela Horus com o FGV Ibre.
Segundo o levantamento, a variação acumulada em 2022 para a capital mineira foi superior a 31%. O grupo de alimento mais afetado foi o dos legumes, que teve alta de 109,5%, seguido por frutas (85,7%) e enlatados e conservas (36,3%).
A disparada no preço dos legumes e das frutas é atribuída a fatores como clima, alto preço dos fertilizantes devido à Guerra da Ucrânia e à diminuição da área de plantio de alguns produtos.
Na sequência das capitais com as maiores pressões inflacionárias na cesta básica no último ano, aparecem Curitiba (25,3%) e Brasília (24,5%).
Em dezembro, as cestas do Rio e de São Paulo eram as mais caras da pesquisa, custando R$ 876 e R$ 858, respectivamente.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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