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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Número de investidores cresceu nas classes mais baixas, diz pesquisa

Segundo a Anbima, parcela de pessoas que investem em produtos financeiros subiu para 36% na classe C

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São Paulo

O número de brasileiros das classes mais baixas que investem em produtos financeiros cresceu no ano passado, segundo pesquisa que a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) vai divulgar nos próximos dias com base em dados do Datafolha.

Na classe C, a presença dos investidores subiu de 29% em 2021 para 36% em 2022. Já nas classes D/E, a elevação foi de 16% para 20%. Nas classes A/B, subiu de 52% para 57%.

Na média geral da população que investe em algum produto financeiro, a alta foi 31% para 36% no ano passado, totalizando aproximadamente 60 milhões de investidores. Para 2023, a pesquisa projeta a entrada de 9 milhões de novos investidores no mercado, com mais 5 pontos percentuais de avanço.

A Anbima afirma que, antes da pandemia, a pesquisa não registrava dados das classes mais baixas, porém, os números recentes mostram crescimento no interesse da população em poupar dinheiro.

Interesse em poupar dinheiro subiu entre os brasileiros
Interesse em poupar dinheiro subiu entre os brasileiros - Gabriel Cabral/Folhapress

A pesquisa também mediu a capilaridade bancária dos brasileiros. A parcela de pessoas das classes D/E que têm conta em banco está em 69%, enquanto as classes A/B (96%), seguidas pela C (87%) permanecem com participações maiores.

O volume de brasileiros sem contas em alguma instituição pode ultrapassar 24 milhões de pessoas.

Entre os bancarizados, 69% afirmam ter conta em bancos tradicionais e com agência física, enquanto 36% possuem contas em bancos digitais.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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