Com respaldo financeiro de mega fundos de investimento e da gigante Ambev, a Lemon Energia, uma climate tech (como são chamadas as startups de energia), avança com seu serviço de energia por assinatura junto a pequenos negócios.
Desde 2019, quando surgiu no mercado, já conseguiu fazer com que 5 mil clientes empresariais economizassem, juntos, R$ 10 milhões em suas contas de luz.
O sistema funciona como um aluguel de um pedaço de um gerador. A startup não distribui, nem vende energia. Só faz a ponte entre usinas (solares, a biogás ou pequenas hidrelétricas) e pequenos comércios que desejam economizar na conta de luz.
Por meio da tecnologia de dados, esse estabelecimento comercial é "visto" pela rede da distribuidora e dos geradores, que injetam energia no sistema correspondentes ao consumo daquele cliente, gerando créditos que são abatidos das contas.
Por meio de acordos fechados entre geradores de energia solar e a distribuidora de energia local, a Lemon oferece descontos mensais de, no mínimo, 10% na fatura da empresa —o que significa deixar de pagar uma ou até duas contas por ano, segundo a companhia.
A startup possui clientes em seis regiões brasileiras: SP, RJ, MG, MS, DF e GO.
Depois de aderir ao serviço, cada cliente final segue pagando a conta à distribuidora, mas apenas com as taxas e encargos. E passa a receber uma nova conta, da Lemon, com o desconto de energia.
A startup recebeu em 2022 uma rodada de investimento de R$ 60 milhões, liderada pela Kaszek, principal fundo de venture capital da América Latina, e com participação do Lowercarbon, fundo dedicado a startups de impacto ambiental. Também são investidores da companhia os fundos Canary, Big Bets, Capitale e a Ambev.
Com Diego Felix
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