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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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BNDES avalia uso de seguro em financiamentos

Banco estatal e Susep, a agência dos seguros privados, devem definir novo modelo de garantia a operações de crédito

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Brasília

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) avalia ampliar o uso do seguro garantia como forma de turbinar a concessão de crédito.

Hoje, o banco estatal prefere a fiança bancária, que facilita a execução das garantias. No entanto, com o novo marco sancionado pelo presidente Lula, o seguro ganhou força.

Imagem mostra Aloizio Mercadante com uma das mãos levantada
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante - Evaristo Sá - 24.AFP

Nesta segunda (6), o presidente do banco, Aloizio Mercadante, se reuniu com o presidente da Susep (Superintendência de Seguros Privados), Alessandro Octaviani. Ambos decidiram avançar com estudos conjuntos para o lançamento de um produto específico.

No mercado, o seguro garantia ainda é pouco utilizado, mas, segundo Roque Melo, presidente da Comissão de Risco de Crédito e Garantia da Federação de Seguros Gerais (FenSeg), com o novo marco, a apólice passa a ser um título de execução extrajudicial, o que garante rapidez para converter a garantia em dinheiro.

Pelo seguro, o banco recebe imediatamente o pagamento caso haja calote do tomador. Posteriormente, a seguradora pode executar garantias para cobrir integralmente, ou parcialmente, suas perdas.

Segundo a entidade, atualmente o motor desse mercado é o setor público. Entre janeiro e agosto deste ano, foram R$ 2,3 bilhões arrecadados em apólices envolvendo obras e serviços públicos –mercado que cresceu 29% em relação ao mesmo período do ano passado.

No setor privado, o seguro garantia arrecadou somente R$ 380 milhões.

Em relação aos sinistros, no entanto, as empresas privadas foram as que mais geraram perdas. Até agosto, foram R$ 574 milhões pagos em indenizações pelas seguradoras por falta de pagamento –mais que o dobro registrado no setor público.

Com Diego Felix e Paulo Ricardo Martins

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