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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu mudança climática

Seguradoras usarão 'risco climático' em cálculo de apólice

Desenvolvida pela CNSeg com empresas do setor, iniciativa será apresentada no final de fevereiro

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São Paulo

As seguradoras passarão a contar com duas ferramentas da CNSeg (confederação das seguradoras), que ajudam a prever catástrofes naturais no país.

A iniciativa já foi testada por 21 seguradoras e será lançada, em 28 de fevereiro, em São Paulo, durante um evento da Unep FI, braço financeiro do programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

Área alagada na região das Ilhas, em Porto Alegre (RS)
Área alagada na região das Ilhas, em Porto Alegre (RS) - Cesar Lopes - 21.nov.23/PMPA

Uma das ferramentas é uma mapa de calor do território nacional em que todas as capitais aparecem com seus riscos climáticos detalhados. A outra identifica cenários de perdas decorrentes de acidentes naturais, como inundações urbanas.

Com ela, as companhias conseguem estimar e mensurar perdas financeiras na aceitação e precificação de seguros para catástrofes voltados a residências, condomínios e empresas.

"É cada vez mais importante a geração de informações e dados qualitativos e quantitativos sobre os riscos e eventos climáticos extremos. Tal inteligência ajudará o setor não somente na gestão de riscos, mas na construção de produtos que tenham como objetivo amparar o consumidor diante destes eventos", diz Ana Paula de Almeida, diretora de sustentabilidade e relações de consumo da CNSeg.

Como mostrou o Painel S.A., as mudanças climáticas devem impulsionar o setor de seguros, que registrou crescimento de quase 20% entre janeiro e outubro de 2023.

Segundo estimativas do setor, menos de 20% das empresas brasileiras têm seguro, o que mostra potencial de crescimento para os próximos anos.

Com Diego Felix

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