Chico Felitti nasceu em São Paulo, mas foi criado alhures. Nos últimos dez anos vem correndo atrás do tempo perdido e buscando os segredos da cidade.
Chiquinho Scarpa vai a protesto contra Dilma, discursa e quer ser vereador
Chiquinho Scarpa está disposto a trocar o título de conde por outro: vossa excelência vereador
Durante a manifestação do dia 13, o economista de 64 anos mandou pendurar no prédio que seu avô construiu, na avenida Paulista, uma faixa com uma foto sua e a frase "Juntos pelo Brasil! Não à guerra de classes".
O ato não foi de pré-campanha, por mais que ele tenha planos políticos para este ano, ele afirma. Leia entrevista.
Raquel Cunha/Folhapress | ||
Chiquinho Scarpa, em foto de 2015 |
PS:SP - O que viu na sua ida à avenida Paulista no domingo passado?
Chiquinho Scarpa - Vi a indignação do paulistano com o que está aí. Disseram que eu só fiquei em cima de um trio elétrico na manifestação. Não foi isso, não. Eu cheguei à [avenida] Paulista por volta de uma hora e andei. Conversei com as pessoas, fiz discurso para os policiais. Só fui subir no carro de som às 17h10.
Detratores disseram que foi uma manifestação de ricos. Você, que é rico, concorda?
Não, foi uma manifestação de todos.
Vai concorrer a vereador na eleição deste ano?
Se eu puder ajudar realmente e o partido [PRB, ao qual se filiou em 2015] for mesmo idôneo, como penso, vou concorrer.
Mas o presidente do partido no Rio Grande do Norte, Abraão Lincoln, foi afastado após a Polícia Federal o ligar a um esquema de venda ilegal de permissões para pesca industrial...
Pois é, o partido o afastou por isso mesmo, para ser investigado.
Do que a cidade de São Paulo precisa, politicamente?
De uma pessoa como eu, que tem 64 anos de idade, nunca teve um processo, uma falência, uma concordata. Sou sozinho, tenho uma vida irrepreensível, nunca tive uma multa de trânsito. E tenho tempo para me dedicar à cidade como ela merece.
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NÃO LEIA DANTE NA MINHA CAMISA
Oito alunos do ensino médio do Dante Alighieri, um dos colégios mais tradicionais da cidade, afirmam ter sido instruídos por funcionários a levar uma camiseta extra na mochila, caso fossem sair a pé pelos Jardins após as aulas. A troca de roupa serviria para não chamar a atenção de bandidos com o logotipo da escola de elite. O Dante afirma que nenhum funcionário deu tal orientação a alunos.
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RIHANNA VERSÃO BRASILEIRA?
Divulgação | ||
A rapper curitibana Karol Conka |
Jeremy Scott, o estilista que assina as peças da grife italiana Moschino, voltou seus olhos para o Brasil. Em passagem por São Paulo para lançar uma linha de sapatos, ele andou a pé (sem seguranças) pelo centro da cidade e disse ter "interesse estético" em artistas nacionais. "Meus amigos me falaram muito da [rapper] Karol Conka, e o visual dela é instigante mesmo. Bem minha cara", disse o homem que veste Rihanna.
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UM PÉ DE PARABÉNS PRA VOCÊ
Um morador célebre de Higienópolis comemora seu centenário: a jaqueira da cantina Via Castelli. A árvore frutífera está no imóvel da rua Martinico Prado ao menos desde o começo do século 20. Em 1951, por exemplo, o pé de jaca foi pintado já adulto pela artista plástica Renée Lefèvre, que então morava no imóvel.
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A ENÓLOGA GATA
A portuguesa Francisca Van Zeller, 28, dá o ar da sua graça profissional em São Paulo com alguma frequência. Herdeira da Bacalhôa, que produz famosos vinhos na região do Douro, em Portugal, ela passou a vender suas crianções nas lojas paulistanas da World Wine.
Christian von Ameln/Folhapress | ||
A enóloga portuguesa Francisca Van Zeller. |
PS:SP - A beleza interferiu (para bem ou para mal) na sua carreira?
Francisca Van Zeller - A beleza?! Do Douro? Só interfere para bem. É das regiões mais bonitas do mundo. E eu tive a sorte de estar rodeada dessa beleza, porque acho que só enriqueceu a minha vida.
O público brasileiro está se aprimorando na apreciação de vinhos?
Sim. O público brasileiro é muito curioso, e isso ajuda bastante na divulgação de novos vinhos de várias regiões. E nos vinhos, quanto mais o consumidor provar, mais aprimorado ficará em geral.
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