Jair Bolsonaro escolheu cinco duendes indicados por Olavo de Carvalho para conter o marxismo neste Natal. 

“A festa cristã foi contaminada pela ideologia comunista”, explicou o presidente eleito, declarando logo em seguida que Dr. Rey não está entre os duendes escolhidos.

Como primeira medida, a imagem de Papai Noel será repaginada. O tradicional traje vermelho será substituído por uma camiseta regata verde e amarela com a frase “O meu presente é o Brasil”, uma sunga preta e um chinelo Samoa com meias brancas.

Uma campanha publicitária veiculará um filmete em que Papai Noel terá a barba e o cabelo cortados num quartel militar. “Chega de ensinar as crianças —subliminarmente— que o bom velhinho se parece com o Fidel Castro”, defendeu o futuro ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez.

Na sequência, Vélez confirmou que a lista de presentes será submetida a Jair Bolsonaro antes de ser aprovada. 

“Teremos que atuar caso um menino peça uma boneca ou uma menina queira uma minissaia. Nossas crianças são prioridade. Se isso ocorrer, a gente vai interferir com energia: numa parceria com a Taurus, os meninos receberão um revólver .22, mais adequado para ser operado por dedos pequeninos. E as meninas ganharão uma linda cozinha em estilo pentecostal”, explicou.

Para finalizar, o novo ministro defendeu a meritocracia natalina. “Nem todo mundo quer, merece e tem dinheiro para ganhar presente. É bobagem pensar na democratização do Natal”, afirmou Vélez, enquanto participava de um amigo oculto sem partido.

Com o intuito de conter a ideologia de gênero, as renas serão substituídas por aviões da esquadrilha da fumaça treinados pela Aeronáutica. “Quem colocou rena nessa história foi o Jean Wyllys, quando era do PT”, elucidou Vélez.

Ciente da importância da logística para que tudo funcione bem, Bolsonaro autorizou os duendes a trabalhar dentro das lojas Havan. Não foram confirmados os boatos de que Luciano Hang seja um duende disfarçado.

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Estamos trabalhando há 261 dias sem saber quem matou —e quem mandou matar— Marielle Franco.