Rogério Gentile

Jornalista, foi secretário de Redação da Folha, editor de Cotidiano e da coluna Painel e repórter especial.

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Rogério Gentile
Descrição de chapéu Folhajus

Jorge Kajuru é condenado em processo crime por ofensas a Boris Casoy

Em junho de 2013, ele chamou o jornalista em suas redes sociais de 'racista, fascista e pedófilo'

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O senador Jorge Kajuru (Podemos) foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em uma ação penal por conta de ofensas feitas contra o jornalista Boris Casoy.

Em junho de 2013, Kajuru chamou Casoy em suas redes sociais de "racista, fascista e pedófilo". "Boris Casoy, eu prefiro ser um pobre coitado do que ser um rico elitista, racista, fascista e pedófilo, porque isso é crime", afirmou.

Kajuru, que ainda pode recorrer, recebeu uma pena de um ano e dois meses de detenção em regime aberto, mas a punição foi substituída pelo pagamento de uma prestação pecuniária equivalente a 50 salários mínimos vigente na época dos fatos (cerca de R$ 33,9 mil), além de uma multa.

Jorge Kajuru discursa durante sessão no Senado em 2020 - Jane de Araújo - 21.fev.20/Agência Senado

Na decisão, o desembargador Marcos Correa, relator do processo no Tribunal de Justiça, disse que Kajuru usou "termos que causam repulsa social, o que evidentemente atinge a honra do querelante [Casoy], jornalista respeitado e de boa reputação".

Kajuru disse à Justiça que as agressões ocorreram durante uma "discussão acalorada" na qual houve "ofensas recíprocas". Ressaltou que o jornalista havia dito injustamente que ele pedira dinheiro para o bicheiro Carlinhos Cachoeira.

O senador declarou que estava tomado pela emoção, mas que não teve a intenção de difamar Casoy. Disse ainda que se retratou em rede nacional em um programa na ESPN no qual pediu desculpas ao jornalista.

Casoy declarou à Justiça que Kajuru "sabe bem o peso de suas palavras" e "deve responder proporcionalmente por elas".

Afirmou que "a discussão não se deu no calor de uma discussão", pois ele teve "grande espaço de tempo para analisar a gravidade de suas palavras".

Disse ainda que, ao falar de Kajuru e Carlinhos Cachoeira, apenas estava fazendo uma "crítica jornalística" com base em informações publicadas pelos órgãos de imprensa.

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