A biblioteca municipal Monteiro Lobato, no centro de São Paulo, é sede de um arquivo que documenta a produção infantojuvenil brasileira, com livros e revistas raros, reúne a história das bibliotecas infantojuvenis da cidade e guarda o acervo da família de Lobato.
Nesta semana, surgiram nas redes sociais manifestos contra o fechamento desse setor, chamado Seção de Bibliografia e Documentação. É especulado, ainda, que a prefeitura esteja sucateando o espaço.
Funcionários dizem que, numa reunião de julho com os bibliotecários, a diretora, Marta Nosé Ferreira, disse ter sido avisada pela coordenadora geral do Sistema Municipal de Bibliotecas, Raquel Oliveira, que a seção seria extinta. Uma ata interna do encontro registra a fala de Ferreira.
A Secretaria Municipal de Cultura diz, em comunicado, que a informação é fake news e que a seção seguirá na biblioteca. Segundo Oliveira, “não há extinção de departamento, apenas estão sendo movidos funcionários”. Ela diz ainda que pediu que a ata seja refeita com a informação correta.
Oliveira e a secretaria dizem que os dois funcionários que trabalham com catalogação no setor em questão foram requeridos para trabalharem na central que faz esse trabalho para todas as bibliotecas da cidade, na Lapa, porque é preciso cadastrar os livros comprados durante a pandemia para a reabertura total das unidades, no dia 23.
Uma dos outros quatro bibliotecários que permanecem na Lobato passará, então, a ser responsável pela seção.
COLEÇÃO PSI Christian Dunker, psicanalista e professor da USP, e Gilson Iannini, professor da UFMG, coordenam a coleção Psicanálise no Século 21, pela editora Autêntica. Entre os títulos já confirmados da série, que começa a ser publicada em novembro, “Os Outros Pacientes de Freud”, da alemã Ulrike May, que reconstrói casos do pai da psicanálise a partir de seu caderno de anotações.
NÓS, OS BRUTAMONTES O jornalista e colunista deste jornal Reinaldo José Lopes lança em setembro, pela HarperCollins, “Homo Ferox”, que investiga as origens da violência humana e do uso da força bruta.
O PAI A Companhia das Letras começa em setembro a publicação de três obras de Oswaldo de Camargo, escritor e ativista do movimento negro, pai de Sérgio Camargo, da Fundação Palmares. Os contos de “O Carro do Êxito”, de 1972 e reeditados em 2016 pela Córrego, são ilustrados por Marcelo D’Salete, autor de “Cumbe” e “Angola Janga”.
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