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Refúgio de Hilda Hilst, Casa do Sol passa por sua primeira restauração

Reforma do local em Campinas, no interior de São Paulo, começa em abril, mês de aniversário da escritora

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A Casa do Sol, refúgio construído pela escritora Hilda Hilst em 1963, vai passar por sua primeira grande reforma.

O espaço de cerca de 10 mil metros quadrados em Campinas, no interior de São Paulo, vai atualizar seu sistema elétrico e hidráulico e ganhar praças de leitura e espaços de convivência no jardim, além de transformar sua edícula num local para projeções, exposições e pequenos eventos.

Hoje, a casa de campo onde Hilda escreveu boa parte de sua obra funciona como espaço cultural, sede do instituto responsável por manter a obra da autora e residência temporária para escritores.

A reforma deve durar de cinco a sete meses e começar ao redor do aniversário da escritora, em abril, trocando ainda o telhado para permitir a captação de energia solar —o que, convenhamos, combina bem com o nome do lugar.

Daniel Fuentes, presidente do Instituto Hilda Hilst, diz que esse é o segundo passo da institucionalização da casa, após o tombamento em 2012, e que o objetivo é se preparar "para os próximos 50 anos".

"Somos um instituto completamente privado, de uma família de classe média. Conseguimos criar um fundo mínimo, com uma rentabilidade que vai garantir a manutenção básica mensal da casa e agora fazer essa restauração, orçada em cerca de R$ 2 milhões. É uma grande conquista."

CELEBRAÇÃO O Brazil Lab da Universidade Princeton prepara uma programação robusta para marcar os cem anos da morte de Lima Barreto, que se completam em novembro. A campanha Espalhe Lima, parceria com a Companhia das Letras, vai convidar artistas e intelectuais negros como Lázaro Ramos, Conceição Evaristo e os colunistas da Folha Djamila Ribeiro e Silvio Almeida para ler textos do escritor. Tudo será veiculado numa plataforma a ser lançada na próxima quarta-feira, após um debate sobre modernismo com Lilia Schwarcz e Luís Augusto Fischer.

CRIAÇÃO A Intrínseca tem para o final de março uma aposta na literatura coreana —"Kim Jiyoung, Nascida em 1982", o livro daquele país mais vendido mundialmente nos últimos cinco anos. A autora, Cho Nam-Joo, se baseou na própria experiência para escrever este romance sobre uma mulher que larga o emprego para se tornar dona de casa, num livro que ensejou debates inflamados sobre a desigualdade de gênero na Coreia do Sul.

COLEÇÃO As jornalistas Juliana Sayuri e Mônica Manir lançam livros que reúnem reportagens e crônicas produzidas durante suas carreiras. Tanto "Viúvas Ilustres", de Sayuri, quanto "Por um Ponto Final", de Manir, saem pela Com-Arte.

ATÉ LOGO A coluna entra em férias e volta em 26 de março.

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