Chefe de facção responsável por rebeliões em Goiás é preso no RJ

Crédito: Divulgação/Polícia Civil do Rio Stephan de Souza Vieira, conhecido como BH, foi preso na manhã deste domingo em Cabo Frio. Ele é apontado como o principal responsável pelas rebeliões que estão ocorrendo no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
Stephan de Souza Vieira, conhecido como BH, foi preso na manhã deste domingo (7) em Cabo Frio (RJ)

DO RIO

Apontado como o responsável pelas rebeliões em Goiás, Stephan de Souza Vieira, conhecido como BH, 34, foi preso na manhã deste domingo (7) em Cabo Frio, região dos Lagos.

BH foi encontrado num apartamento no bairro Vila Nova. No local foram encontrados celulares, joias, dinheiro, cadernos com a movimentação do tráfico de drogas, entre outros bens apreendidos. Ele tinha um mandado de prisão expedido pela Justiça de Goiás.

Ele foi preso por policiais civis da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), com apoio de policiais civis de Goiás.

O suspeito é apontado pelas autoridades locais como o principal responsável pelas rebeliões que estão ocorrendo no estabelecimento prisional de onde escapou.

Vieira é apontado como sendo o líder do Comando Vermelho em Goiás e fugiu do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, em novembro de 2017, onde cumpria pena desde 2014 por diversos crimes.

REBELIÕES

Durante uma rebelião na tarde da segunda-feira (1º), nove presos foram mortos e 14 ficaram feridos na colônia agroindustrial do regime semiaberto do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana de Goiânia. Pelo menos duas das vítimas foram decapitadas.

Na noite da quinta-feira (4), uma nova rebelião estourou na mesma unidade. O confronto teve até troca de tiros entre presos de facções rivais antes de ser neutralizado pela Polícia Militar, mas nenhuma morte foi registrada.

Na madrugada da sexta-feira (5), um princípio de rebelião foi contido pela polícia na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), o maior presídio de Goiás onde cerca de 2.000 presos condenados cumprem pena.

A unidade também fica dentro do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Houve focos de incêndio.

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