Descrição de chapéu carnaval

Monobloco lota e agita Ibirapuera, e fundador se surpreende com multidão

Grupo do Rio apresentou bateria em frente ao Monumento às Bandeiras

Mariana Zylberkan
São Paulo

"São Paulo não é só garoa". Foi com esse verso que os cariocas do Monobloco abriram o terceiro desfile no Carnaval de rua em São Paulo neste domingo (4) no Ibirapuera.

Com uma bateria composta por 160 ritmistas, posicionados no chão em frente à percussão, o bloco reuniu milhares de foliões no Monumento às Bandeiras. "Esse é o nosso maior desfile em São Paulo. Já na concentração tinha bem mais gente do que o ano passado", disse Pedro Luis, fundador do bloco.

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O casal de namorados Guilherme Pfister, 20, e Juliana Munuera, 20, foram fantasiados de Mulher-Maravilha. "Eu que escolhi nossa fantasia na rua 25 de Março", disse Juliana. "Ela escolheu e eu não podia dizer não", afirmou o namorado mostrando a aliança de compromisso de um ano de namoro no dedo.

Assim como no sábado (3), durante os desfiles de Alceu Valença e Elba Ramalho, o acesso à área de concentração do bloco era controlada por cavaletes e seguranças particulares que revistavam os foliões e barravam a entrada de garrafas de vidro e objetos cortantes.

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Com mais gente do que no dia anterior, os cerca de 50 banheiros químicos instalados em uma das entradas do Parque Ibirapuera não deram conta da demanda. As filas eram enormes e demorava cerca de 20 minutos para chegar a vez de usar o equipamento.

Os mictórios ao ar livre instalados logo ao lado ajudavam os homens, mas mesmo assim houve quem insistisse em aliviar a vontade nos cantos dos tapumes que cercavam o monumento. Quando flagrados, eram orientados pelos seguranças a ir até os banheiros.

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