As constantes quedas de barreiras na Mogi-Bertioga (SP-98) levaram o Ministério Público do Estado de São Paulo a abrir inquérito para investigar as condições de segurança da rodovia.
Instaurada por meio da 5ª Promotoria de Justiça de Mogi das Cruzes, a ação destaca que as quedas de barreiras frequentes representam um risco para os motoristas.
A pista recebe 40 mil veículos diariamente e é rota frequente para destinos do litoral paulista, como Bertioga, São Sebastião e Guarujá.
O trecho entre os km 69 e 98 da Mogi-Bertioga está interditado desde o dia 11 de abril, quando uma pedra de 200 toneladas ocupou a pista, no trecho de serra. Antes disso, a rodovia sofreu outras três interdições.
O DER (Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo) esperava que a rodovia fosse desbloqueada no último fim de semana. O serviço de limpeza, porém, precisou ser interrompido no domingo em razão de novos deslizamentos.
Como alternativa, os motoristas no sentido São Sebastião, Caraguatatuba e Ubatuba devem seguir pela Tamoios e a Oswaldo Cruz. Já quem trafega em direção a Guarujá e Bertioga deve usar o sistema Anchieta-Imigrantes.
O Ministério Público deu prazo de 15 dias para esclarecimentos do DER, Corpo de Bombeiros, Fazenda Estadual, Defesa Civil estadual e dos municípios de Mogi das Cruzes e Bertioga.
Em nota, o DER informou que "não foi notificado quanto ao inquérito mencionado pela reportagem, mas está à disposição dos órgãos competentes para prestar as informações necessárias".
Nesta segunda (16), a rodovia Anchieta, que também teve um trecho bloqueado, foi liberada. O km 47 estava interditado desde a madrugada por conta da queda de uma árvore.
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