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Secretaria de SP amplia grupo que pode se vacinar contra gripe

Motivo é a baixa adesão à vacina; a meta é vacinar 90% da população

Tatiana Cavalcanti
São Paulo

As secretarias municipal e estadual da Saúde ampliaram os grupos que deverão se vacinar contra a gripe. A partir da próxima segunda-feira (25), crianças de 5 a 9 anos e adultos de 50 a 59 anos também poderão se imunizar contra a doença.

O motivo é a baixa adesão à vacina, que atingiu somente 66,2% do público-alvo até 13 de junho. A meta é vacinar 90% da população.

A criação dos novos grupos, definida pelo Ministério da Saúde, se deu porque as crianças apresentam melhor resposta à vacinação, além de o grupo ser um dos principais transmissores do vírus.

Já a razão para incluir os cinquentões é o fato de o grupo apresentar maior carga da doença, elevado percentual de risco e maior vulnerabilidade para morrer, de acordo com o município.

Os grupos de risco, como grávidas e pacientes com doenças crônicas, seguem sendo vacinados. A campanha para eles, que ia até sexta-feira, vai continuar.

A imunização para todos esses grupos vai continuar até acabar o estoque ou até a meta de vacinar 90% da população for alcançada, diz a secretaria municipal, da gestão Bruno Covas (PSDB).

O inverno começa amanhã, período em que as gripes atacam com mais força. Por essa razão, de acordo com a Helena Keico Sato, diretora técnica do CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) da Secretaria de Estado da Saúde, da gestão Márcio França (PSB), é necessário garantir a imunização. “É preciso melhorar a cobertura vacinal, pois em muitos casos, a infecção pode evoluir para complicações, como pneumonia e internação, em alguns casos, morte”, afirma.

Na capital, a vacina que protege contra três subtipos do vírus da gripe (H1N1, H3N2 e influenza B) está disponível desde o dia 23 de abril em todos os postos de saúde para grupos prioritários, mais vulneráveis.

Para receber a dose é preciso ir a um posto e apresentar um documento de identificação e, se possível, a carteira de vacinação. Pacientes crônicos devem levar receitas dos remédios que tomam.

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