Paty Bumbum é presa sob suspeita de elo com morte de modelo no Rio

Massoterapeuta é suspeita de aplicar silicone nos glúteos de Mayara

Marina Lang
Rio de Janeiro | UOL

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu nesta segunda-feira (6) Patrícia Silvia dos Santos, a Paty Bumbum, em sua casa em Curicica, na zona oeste do Rio, por suspeita de envolvimento na morte da modelo Mayara Silva dos Santos, 24. A prisão é temporária e deve se estender por 30 dias.

Paty já havia sido presa no dia 25 de julho, em outra investigação, e foi indiciada sob a acusação de exercício ilegal da medicina, mas havia sido liberada por ser um crime de menor potencial ofensivo.

Paty Bumbum, a massoterapeuta presa no Rio
Paty Bumbum, a massoterapeuta presa no Rio - Divulgação

Agora, ela também é investigada pela morte de Mayara —a polícia suspeita que a modelo, que morreu no dia 20 de julho, aplicou silicone industrial nos glúteos. A prisão preventiva de Paty Bumbum para fins de investigações no caso Mayara foi decretada pelo Tribunal de Justiça do Rio.

Apontada por duas testemunhas como sócia de Paty, a massoterapeuta Valéria dos Santos Reis, 54, é considerada foragida. A polícia investiga se ela é a responsável pela aplicação do silicone industrial na modelo. Ohana Hindara, que acompanhou e amparou Mayara após o procedimento, também foi presa nesta segunda.

"Temos duas testemunhas que apontam que Paty e Valéria são sócias. As duas testemunhas fizeram a aplicação com elas e tiveram trombose. Inclusive, foi apreendido silicone industrial na casa de Patrícia nesta segunda", disse o delegado titular do 42º DP, Eduardo Freitas.

A polícia também faz buscas por Marcia Pimentel Esteves e Thaisa Pimentel Esteves. Mãe e filha são apontadas como suspeitas por terem feito 37 reservas de hotel no ano passado.

"A Marcia [mãe] acompanhava Thais nesses locais, quando a Valeria fazia esses procedimentos. A Thaisa reservava e a Valéria fazia os pagamentos. Temos os comprovantes e as faturas de cartão de crédito. São fortes indícios de associação criminosa e formação de quadrilha", disse o delegado.

A reportagem procurou as defesas de Paty, Valéria, Ohana, Marcia e Thaisa, mas elas não foram localizadas para comentar a investigação.

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