Homem é preso em rodovia de SP com R$ 2,5 milhões escondidos em picape

Motorista disse que levaria quantia milionária até Balneário Camboriú (SC)

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São Paulo

Um homem de 34 anos foi preso na rodovia Régis Bittencourt, na altura da cidade de Registro (SP), com cerca de R$ 2,5 milhões de origem suspeita. 

O suspeito, que não teve a identidade revelada pela PRF, dirigia uma picape 4x4 e foi parado por volta das 11h desta sexta-feira (28) numa fiscalização de rotina no km 430 da rodovia.

Segundo a polícia rodoviária, ao ser abordado, o suspeito demonstrou estar nervoso quando precisou apresentar os documentos.

“A condição do veículo e a habilitação do motorista tinham registros normais mas, desconfiados dele, os policiais rodoviários federais decidiram fazer uma verificação detalhada do veículo”, segundo trecho de nota da PRF.

Motorista detido ao lado de pacotes com ao menos R$ 2,5 milhões
Motorista detido ao lado de pacotes com ao menos R$ 2,5 milhões - Divulgação/PRF

Na vistoria minuciosa feita na picape, os policiais encontraram o dinheiro dividido em diversos pacotes escondidos no painel do carro.

“Havia muitos pacotes, que foram retirados e abertos, mostrando muitas notas de R$ 50 e R$ 100", informou a PRF. A contagem apurada apontou a quantia de R$ 2.552.236.

O motorista negou que a quantia milionária pertencesse a ele e disse que pegou a picape num shopping da capital paulista. O dinheiro, segundo o motorista, seria entregue para uma pessoa em Balneário Camboriú (SC).

O suspeito foi detido e encaminhado pelos policiais rodoviários à delegacia de Registro, que fará a contagem oficial do dinheiro e será a responsável pelo inquérito policial sobre o caso.

O motorista não tem passagem anterior pela polícia.

A investigação buscará saber qual é a origem do dinheiro e quem é a pessoa que iria recebê-lo.

“Ainda para averiguação pelas circunstâncias dos fatos (modo do acondicionamento, modo de transferência de elevada quantia, desconhecimento de detalhes pelo portador e, principalmente, falta de comprovação de sua origem), o inquérito também vai buscar informações sobre um possível crime de lavagem de dinheiro”, disse a PRF.

Para reaver o dinheiro, o proprietário terá de comprovar a origem dele, informou a PRF.

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