O Ministério Público do Rio de Janeiro prendeu nesta terça-feira (16) 14 acusados de participarem de esquema de exploração imobiliária clandestina na Muzema, região dominada pela milícia.
Vinte e sete pessoas foram denunciadas à Justiça pela ocupação, loteamento, construção, venda, locação e financiamento ilegais de imóveis, além de ligações clandestinas de água e energia elétrica e corrupção de agentes públicos.
A operação tinha como objetivo cumprir 17 mandados de prisão. Foram apreendidos quase R$ 1,5 milhão em dinheiro vivo e cheques, seis armas e munições e material documental como escrituras e contratos imobiliários.
Em abril, dois prédios irregulares desmoronaram na região, matando mais de vinte pessoas.
Entre os principais alvos estão Bruno Cancella, Antonio de Brito Machado e Thiago de Farias Martins, supostamente envolvidos na ocupação irregular, venda e comercialização dos imóveis.
No pedido de prisão, os promotores argumentaram que os supostos envolvidos colocam em risco a segurança de pessoas que adquirem imóveis que não oferecem o mínimo de qualidade construtiva para seus habitantes e causam graves danos ao meio ambiente.
Também foi deferido pelo Juízo da 33ª Vara Criminal a suspensão cautelar das atividades das sociedades empresárias BLX Serviço de Engenharia Ltda e Manuel Containers Andaimes Rio Eireli - Rio Containers.
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