Viaduto interditado na zona leste de SP muda rotas de ônibus; veja linhas alteradas

Estrutura na Radial Leste começou a ser liberada no fim da manhã

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São Paulo

A interdição do viaduto Alcântara Machado, na zona leste de SP, após um incêndio na noite de quinta (12) causou impactos no trânsito da região na manhã desta sexta-feira (13) e alterou as rotas de seis linhas de ônibus.

O viaduto fica na Radial Leste, principal ligação entre a zona leste e a região central da capital, por onde milhares de carros passam todos os dias.

Às 9h30, a cidade registrava 102 quilômetros de vias congestionadas, acima da média para o horário. No fim da manhã, algumas faixas foram liberadas para circulação. Seis linhas de ônibus tiveram suas rotas alteradas:

  • 2100/10 Term. Vl. Carrão - Pça. da Sé
    Desvio no sentido centro: normal até a rua dos Trilhos, retornando ao terminal Vila Carrão. 
  • 3160/10 Term. Vl. Prudente – Term. Pq. D. Pedro ll
    Desvio no sentido centro: normal até a rua dos Trilhos, retornando ao terminal Vila Prudente.
  • 174M/10 Vl. Sabrina – Museu do Ipiranga
  • 274P/10 Penha – Metrô Vl. Mariana
    Desvio no sentido centro: normal até a rua do Gasômetro, viaduto Diário Popular, av. do Estado, av. Prof. Prefeito Passos, rua Teixeira Leite, prosseguindo normalmente. 
  • 2101/10 - Pça Silvio Romero – Pça da Sé
    Desvio no sentido bairro: normal até a av. Rangel Pestana, av. do Exterior, viaduto 31 de Março, av. Alcântara Machado, prosseguindo normal, deixando cerca de 4 pontos desatendidos.
  • 573H/10 Hosp. Sapopemba – Metrô Bresser
    Desvio no sentido bairro: normal até a rua do Hipódromo, rua dos Trilhos, rua Taquari, rua da Mooca, rua Borges de Figueiredo, prosseguindo normalmente.

Como alternativa, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) sugere que os motoristas peguem as avenidas Rangel Pestana e Celso Garcia, além da marginal Tietê e da avenida do Estado para quem sai da Vila Prudente e da Mooca.

Viaduto Alcântara Machado após incêndio nesta quinta-feira (12) - Divulgação

Uma ocupação embaixo do viaduto pegou fogo na noite de quinta-feira (12). Não houve feridos.

A prefeitura diz que a Smads (Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social) atendeu 32 famílias, colchões, cobertores, cestas básicas e kits de higiene. Segundo a gestão Bruno Covas (PSDB), só uma pessoa aceitou ir a abrigo municipal; os outros foram para casas de parentes.

Houve ainda outros dois incêndios ontem, no Campo Limpo (zona sul de São Paulo) e em Guarulhos (região metropolitana). Os bombeiros alertam para os riscos da baixa umidade do ar associada ao forte calor, que ressecam materiais combustíveis e facilitam a propagação do fogo.

A Siurb (Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras) diz que o viaduto Alcântara Machado já havia sido vistoriado visualmente em janeiro, quando não foi constatada a necessidade de fazer intervenções emergenciais. Em junho, diz a administração, abriu edital para contratar laudo estrutural, que foi suspenso para atender a questionamentos do Tribunal de Contas do Município.

O prefeito Bruno Covas (PSDB) esteve no local nesta quinta e afirmou que a Secretaria de Assistência Social estava à disposição das pessoas que viviam no local. "As famílias se negam a receber acolhimento. Nós temos vagas para todas as cem pessoas que estavam aqui neste espaço", afirmou.

Segundo Covas, o local é alvo de uma tentativa de reintegração de posse. "Ao longo de todo o viaduto são mais de 130 famílias que moram embaixo dele. Esse é um daqueles casos que a gente vem tentando já há algum tempo uma saída no Poder Judiciário", disse. "A gente já está, inclusive, às vésperas de marcar a operação. Infelizmente, aconteceu essa fatalidade", completou. 

Fogo em viadutos da capital não são incomuns. Em 21 de junho, a ponte do Jaguaré (zona oeste) foi parcialmente interditada após um incêndio. O viaduto só foi liberado na última segunda, dia 9.​

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