Descrição de chapéu Obituário Osni Assis Pereira (1947 - 2022)

Mortes: Como juiz, fez carreira no interior de SP

Osni Assis Pereira estava sempre pronto para ajudar quem precisasse

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São Paulo

Com mais de 30 anos dedicados à magistratura, Osni Assis Pereira fez carreira como juiz no interior paulista, passando por cidades como Pacaembu, Dracena, Junqueirópolis, Tupi Paulista e São José do Rio Preto.

Nascido em Pirajuí, também no interior do estado, Osni se formou na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Adamantina (SP) e na Faculdade de Direito da Alta Paulista, de Tupã (SP).

Imagem em primeiro plano mostra homem idoso de roupa social posando para foto sorrindo
Osni Assis Pereira (1947-2022) - Arquivo pessoal

O incentivo para ingressar na advocacia veio de um amigo de longa data, o juiz Carlos Alberto dos Santos Monteiro Violante, que, inclusive, o ajudou a conseguir uma bolsa de estudos para cursar a graduação.

Nessa época, o dinheiro era escasso. "Muitas vezes o doutor Violante deixava um dinheiro escondido no meio de um livro para o meu pai se alimentar", afirma a filha Fabiana Branuvi Pereira.

Na carreira profissional, Osni atuou também como professor de língua portuguesa em colégios estaduais. Fez curso de linguística na PUC-SP e outro, relativo à língua portuguesa, em uma faculdade de Bauru (SP).

No município de Pacaembu, advogou por cerca de sete anos até prestar concurso para magistratura e ser aprovado. Trabalhou como juiz substituto nas cidades de Dracena, Tupã, Osvaldo Cruz e Lucélia. Sua primeira comarca foi Junqueirópolis e a segunda, Tupi Paulista.

Em 1991, assumiu a 3ª Vara Criminal da Infância e Juventude, em São José do Rio Preto. Anos depois, em 2014, o cargo de juiz substituto em 2º Grau.

"Ele sempre foi uma pessoa muito justa e preocupada com as crianças e os pobres. Em especial a juventude, porque ele foi juiz da infância e juventude", afirma a viúva Inês Aparecida Branuvi Pereira.

Segundo ela, Osni gostava muito do que fazia e tinha prazer em trabalhar. Mesmo na pandemia se dedicava todos os dias da semana.

Ele apreciava também viajar, pescar e estar com os amigos jogando conversa fora. "Era uma pessoa muito alegre, justa, responsável e trabalhadora", afirma a viúva.

O casal, que completou 51 anos de matrimônio neste ano, se conheceu na infância. Depois do namorico de criança, casaram-se em 16 de janeiro de 1971 e tiveram três filhos: Carlos, Fabiana e Flávio.

​De acordo com a viúva, outra característica marcante de Osni era a generosidade. Ele não media esforços para ajudar quem precisasse, com alimento, remédio ou até mesmo aulas de graças para seus alunos.

Há sete anos ele tratava uma leucemia. Em janeiro, pegou Covid e, no último dia 5 de março, morreu aos 74 anos em decorrência de uma infecção generalizada. Ele deixa mulher, três filhos e três netos.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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