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Prefeitura de SP suspende rodízio de veículos nesta quarta (29)

Veículos com placas finais 5 e 6 podem circular pelo centro expandido da capital, por causa da greve de ônibus; faixas exclusivas e corredores também estão liberados

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São Paulo

A Prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio de veículos na capital paulista nesta quarta-feira (29), por causa da greve de motoristas e cobradores de ônibus. Nesse caso, carros com placas finais 5 e 6 podem circular pelo centro expandido a qualquer horário.

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), as faixas exclusivas e corredores de ônibus também estão liberados para circulação de carros de passeio enquanto durar a greve.

A empresa ligada à prefeitura de Tráfego da CET alerta que continuam valendo normalmente o rodízio de placas para veículos pesados (caminhões) e as demais restrições: Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento.

A Zona Azul também funciona normalmente, de acordo com a prefeitura.

Passageiros em ponto de ônibus na avenida Santo Amaro, na zona sul de São Paulo, durante a greve no transpor público no último dia 14 - Rivaldo Gomes - 14.jun.22/Folhapress

Em assembleia na sede do sindicato na tarde desta terça, na Liberdade, no centro da cidade, cerca de 6.000 trabalhadores resolveram que os ônibus vão parar durante 24 horas, a partir da meia-noite desta terça (28).

Esta é a segunda paralisação em menos de um mês —no último dia 14, após uma greve de aproximadamente 16 horas, a categoria conseguiu 12,47% de reajuste nos salários, retroativo a maio. Agora, motoristas e cobradores pedem hora de almoço remunerada e pagamento de Participação de Lucros e Resultados (PLR).

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região afirmou que há uma decisão liminar que determina manutenção mínima dos serviços de 80% durante horários de pico (6h às 9h e 16h às 19h) e de 60% nos demais períodos. Em caso de descumprimento, caberá multa diária de R$ 50 mil.

O desembargador Davi Furtado Meirelles marcou para às 15h desta quarta-feira julgamento de dissídio coletivo. Segundo o TRT, houve prorrogação até 1º de julho para as partes apresentarem solução para as cláusulas em que ainda não havia acordo, mas os dois sindicatos recorreram à Justiça nesta terça pedindo antecipação.

Por causa da greve nos ônibus, a Secretaria de Transportes Metropolitanos, do governo estadual, disse que irá antecipar a oferta máxima de trens em circulação e ampliar o horário de pico para metrô e trens metropolitanos. E que todas as linhas estarão com frota reserva em condições operacionais.​ ​

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