Descrição de chapéu Obituário Felipe Carauta (1987 - 2022)

Mortes: Agente de artistas, alavancou estrelas

Felipe Carauta não gostava de aparecer e era amigo de seus clientes

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São Paulo

Visionário e generoso, Felipe Carauta não gostava de aparecer e se orgulhava de alavancar a carreira de outras pessoas.

Jornalista por formação, ele trabalhou a maior parte da vida como assessor de artistas. Assim, levou ao estrelato nomes como Chay Suede, Caio Castro, Marina Ruy Barbosa e Manu Gavassi.

Muitos dos artistas, em suas redes sociais, têm fotos com o empresário. Eles o agradecem e definem como um grande amigo, o adjetivo mais usado para descrevê-lo. Por onde passou, deixou companheiros fiéis.

Felipe Carauta (1987-2022)
Felipe Carauta (1987-2022) - @felipecarauta no Instagram

O trabalho era a vida de Carauta. Certas vezes, admitia que talvez se arrependesse de se entregar tanto à profissão, mas que não seria ele mesmo se não fosse intenso.

O empresário sempre fez questão de estar o mais próximo possível de seus clientes. Definia seu trabalho como uma relação familiar, mas nunca fora visto como o tio chato.

Ele gostava de receber ligações a qualquer momento. Entre outras coisas, seus clientes perguntavam onde ir e o que vestir, além de desabafar. Respondia a todas as questões com a mesma clareza, atenção, sinceridade e carinho.

Durante a pandemia de Covid, o já empresário decidiu se lançar como escritor. Escreveu três livros: "A Fadinha de uma Asa Só", "Sol e Lua – Sob a Luz dos Holofotes" e "No Divã com Davi – No Alto da Brooklin Bridge". As obras tiveram como inspiração os talentos que Carauta gerenciava.

Há algumas semanas, afirmou aos amigos estar trabalhando em mais obras. Tomara gosto pela escrita.

Felipe Carauta morreu no último dia 14 de agosto, aos 35 anos, em decorrência de um problema cardíaco descoberto semanas antes. Trabalhava normalmente, inclusive planejando as próximas semanas dos clientes.

José Carauta, tio de Felipe, diz que o sobrinho descobriu ter o coração grande. Também chamado de cardiomegalia, o problema pode ser um sinal de doença, como insuficiência cardíaca, doença das artérias coronárias, problemas nas válvulas do coração ou arritmia, por exemplo.

"Na verdade, era realmente como ele era, todos já sabiam. Um coração enorme", diz José Carauta.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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