Descrição de chapéu Obituário Edilson dos Santos Ferreira (1943 - 2022)

Mortes: Gentil e carinhoso, construiu sua vida no Paraná

Edilson dos Santos Ferreira saiu da Bahia ainda criança e no novo estado fez amigos e uma família

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Curitiba

Edilson dos Santos Ferreira deixou a cidade de Maetinga, na Bahia, quando tinha só 8 anos de idade e se mudou para o Paraná, em 1951, onde foi para o Vale do Ivaí, trabalhar em lavouras de café. Depois, seguiu a vida e morou em outras cidades do estado.

"Meu pai e meu tio foram juntos pra Londrina, para preparar o terreno para depois trazer a família, que era grande. Inclusive, trouxeram a família e alguns agregados, que fizeram parte da minha infância e adolescência e permaneceram sempre com a nossa família", diz Marcelo Rocha, um de seus filhos.

Foi na plantação que Edilson conheceu sua futura mulher —filha do dono do local, que logo virou seu amigo.

"Edilson chegou para nossa família nos anos 60 e logo nos apaixonamos por ele. Veio trabalhar com meu pai e começou a fazer parte da família desde então. Era tratado pelo meu pai como um filho", conta o cunhado Joaquim Silva Rocha Filho.

Edilson dos Santos Ferreira era simples, carinhoso e brincalhão - Arquivo Pessoal

"Pra onde ia, ele me carregada. Tínhamos uma ligação muito grande. Ele cuidava de mim e dos meus irmãos mais novos", diz.

Além do trabalho na lavoura, Edilson trabalhou também como cobrador de ônibus, manobrista de estacionamentos e como motorista em várias empresas da região, até se aposentar.

Marcelo conta que o pai era simples, mas com muita disposição para o trabalho. "Era uma pessoa de muito bom trato, sempre gentil, sempre falando baixo, muito carinhoso, caridoso, solidário".

"A lembrança que vai ficar é esta. Ele era muito brincalhão, brincava conosco como se ainda fôssemos crianças, uma coisa que eu também ofereço para os meus filhos."

O amigo e cunhado Uivio Joaquim Silva Rocha reforça que Edilson foi um homem de coração grande. "Muito amigo, companheiro, prestativo. Foi uma grande perda para nós", diz.

Ficam as lembranças, destaca o amigo, lembrando os tempos de infância, em que iam comer melancia na chácara do vizinho.

Edilson morreu em 22 de agosto, aos 79 anos, de insuficiência respiratória. Deixa a mulher e cinco filhos.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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