Descrição de chapéu transporte público

CPTM e linhas amarela e lilás do metrô operam normalmente em SP

Greve dos metroviários paralisa trens das linhas 1-azul, 2-verde e 3-vermelha, do metrô, e 15-prata, do monotrilho

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São Paulo

A operação das linhas 4-amarela e 5-lilás do metrô de São Paulo não é afetada pela greve dos metroviários, e os trens circulam normalmente nesta quinta (23). A paralisação no metrô atinge as linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata, do monotrilho.

Todas as linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também têm circulação normal. Os acessos às linhas 1, 2 e 3 do metrô, porém, permanecerão fechados em todas as estações com conexão à CPTM.

Nas estações Luz e Barra Funda da CPTM, a integração com as linhas 4-amarela e 8-diamante funciona normalmente, afirma a companhia.

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Plataforma da estação da Luz da CPTM lotada no início da manhã desta quinta (23), reflexo da greve dos metroviários - Bruno Santos/Folhapress

Já o serviço Expresso Linha 10, que circula entre as estações Santo André e Tamanduateí da CPTM, está suspenso na manhã desta quinta porque a integração com o metrô na estação Tamanduateí (linha 10-Turquesa) está fechada.

Com a greve, passageiros enfrentam transtornos para chegar ao trabalho. Na estação da Luz, milhares de pessoas encararam longas filas desde o início da manhã, no desembarque e nos acessos a outras linhas.

GREVE NO METRÔ

Os metroviários de São Paulo aprovaram na noite de quarta uma greve de 24 horas a partir da 0h desta quinta para s linhas 1-azul, 2-verde e 3-vermelha, do metrô, e 15-prata, do monotrilho.

A categoria reivindica o pagamento de abono salarial, para repor o não pagamento das PRs (participação nos lucros) de 2020 a 2022. Pede, ainda, a revogação de demissões por aposentadoria e outros desligamentos realizados em 2019, além de novas contratações.

No início da tarde desta quinta, o Sindicato dos Metroviários acusou o governo do estado de descumprir um acordo para que a operação do metrô fosse retomada.

O pacto previa que as catracas seriam abertas aos usuários (sem cobrança de tarifa) desde que 100% do efetivo estivesse de volta ao trabalho. O Metrô afirma que nem todos os funcionários voltaram aos postos e que, sem isso, não é possível operar com segurança.

"Assim que todos estiverem nos postos haverá a retomada com a catraca livre. Essa não é a condição atual", informou a companhia. O sindicato, por sua vez, afirma que os funcionários já retornaram ao trabalho.

As negociações entre governo e metroviários começaram em 11 de janeiro, e assembleia da categoria nesta quarta decidiu pela greve (51,83% votaram a favor da paralisação, 45,21% votaram contra e 2,96% se abstiveram). Em nota, a companhia disse não ver justificativa para a paralisação.

"O Metrô empenhou todos os esforços para atender aos pleitos do sindicato, em acordo com a realidade econômica da companhia. Essa realidade não possibilita o pagamento de abono salarial neste momento, já que a empresa teve significativas quedas de arrecadação pela pandemia e não teve ainda o retorno total da demanda de passageiros, se comparada a 2019", diz.

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