Pai assassina filha e genro e é morto em Santa Catarina; polícia investiga vingança

Crime ocorreu na madrugada de segunda (1º) na cidade de Galvão; atirador tinha passagens por estupro

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A Polícia Civil de São Domingos, em Santa Catarina, investiga as circunstâncias de um crime em família ocorrido na madrugada de segunda (1º) na cidade de Galvão. Um homem de 45 anos invadiu a casa do genro, matando o parente e a própria filha a tiros –outro familiar teria revidado e matado o invasor.

A principal linha de investigação é de uma vingança do pai contra a filha, que o teria denunciado por suposto estupro.

Antônio Marcos Pereira de Oliveira invadiu a residência no bairro Alvorada, que pertencia à família de Ewerton Bett de Oliveira, 30, por volta das 5h30 por uma janela. Os disparos acordaram vizinhos, que acionaram a Polícia Militar.

Imagem mostra uma casa de alvenaria ao amanhecer, com uma das janelas frontais abertas, à frente de um gramado. À esquerda da imagem, há dois policiais militares fardados.
Homem de 45 anos invadiu a residência da família do genro para matar ele e a filha em Galvão (SC), na fronteira com o Paraná. - Divulgação

Além de matar a filha, Poliana da Silva de Oliveira, 24, e o genro, o homem também disparou contra o pai e o irmão de Ewerton, que foram hospitalizados em São Lourenço do Oeste (SC). A mãe de Ewerton estava no local, mas não se feriu.

Poliana morreu na hora; Ewerton chegou a ser levado a um pronto-atendimento, mas não resistiu.

O município de Galvão fica no oeste de Santa Catarina, na fronteira com o Paraná, e tem aproximadamente 2.700 habitantes. Está localizado a cerca de 100 quilômetros de Chapecó (SC).

A polícia ainda não sabe afirmar quem revidou nem qual arma foi utilizada, mas uma das vítimas teria disparado contra Antônio, morto no local. Os policiais apreenderam um revólver calibre 380 na casa.

Antônio tinha passagens na polícia por estupro, lesão corporal, ameaça, injúria, furto, rixa, desacato, perturbação do sossego e calúnia.

Conforme Roberto Marin Fronza, delegado que atendeu a ocorrência, ele havia sido recentemente condenado em primeira instância por estupro, mas recorria em liberdade. Para a polícia, a condenação pode estar ligada à motivação do crime.

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