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Pastor que fundou entidade de combate à pedofilia é preso suspeito de abuso sexual de menores em BH

Investigação começou após denúncia de vítimas que hoje têm 20 e 25 anos, diz delegada

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Belo Horizonte

Um pastor foi preso nesta quarta (21) em Belo Horizonte pela Polícia Civil suspeito de abusar sexualmente de menores de idade.

Identificado como Moisés Barbosa Ferreira Costa, 34, o pastor fundou instituições de combate à violência sexual infantil, de acordo com a polícia. Ele também atuava em um grupo que criou para a prática de atividades circenses com crianças e adolescentes.

Uma das entidades citadas pela polícia é o Fevcamg (Fórum de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes de Minas Gerais).

O caso corre em segredo de Justiça e não foi informado se o suspeito já tem advogado. A reportagem tenta contato com o Fevcamg, por telefone e mensagem, mas não houve retorno até a publicação deste texto.

A foto mostra a delegada Thais Degani, responsável pelas investigações que levaram à prisão de pastor suspeito de abuso sexual contra menores.
A delegada Thaís Degani, responsável pelas investigações - Reprodução/Polícia Civil de MG

O inquérito que levou à prisão do suspeito foi aberto a partir de denúncias de três jovens, quando tinham entre 13 e 17 anos de idade. De acordo com a polícia, dois deles têm 20 e 25 anos atualmente.

A investigação agora tenta identificar outras vítimas.

A prisão ocorreu no bairro Horto, região leste da capital mineira. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão, e um telefone celular do pastor foi apreendido.

"[Ele] se portava diante da sociedade como uma pessoa que lutava contra a exploração sexual infantil", disse a delegada Thais Degani, responsável pelas investigações.

"Todos os relatos são bem parecidos, de como ele praticava os abusos e buscava a confiança das vítimas e familiares", acrescentou Degani.

A delegada afirma que as vítimas se sentiam intimidadas pela representatividade conquistada pelo suspeito no combate à pedofilia.

"Muitas famílias tinham receio de denunciar o suspeito, mas algumas compareceram à unidade policial relatando os abusos sofridos pelos seus filhos", afirmou.

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