Descrição de chapéu transporte público

Falha causa lentidão nos trens da linha 3-vermelha do Metrô nesta segunda (19)

Composições circulam em via única entre Sé e Santa Cecília desde às 9h56; não há previsão de normalização

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São Paulo

A linha 3-vermelha do Metrô de São Paulo opera com velocidade reduzida e maior tempo de parada nas plataformas em toda a sua extensão na manhã desta segunda-feira (19). O problema foi causado por uma falha de equipamento de via na região da estação República, que começou às 9h56.

Segundo o Metrô, a manutenção atuou no local para a normalização da circulação, que ocorreu às 11h43.

Em razão desta ocorrência, no trecho entre as estações Santa Cecília e Sé, os trens compartilharam uma única via (via singela) para seguir tanto no sentido Corinthians-Itaquera quanto para Palmeiras-Barra Funda.

Estação Bresser-Mooca com movimento muito acima do normal para o horário - Daniele Braga/Folhapress

Passageiros reclamaram que após longa espera, os trens já chegavam lotados. Alguns embarcaram no Carrão e, depois de um tempo parados, foram orientados a descer na estação Bresser-Mooca, mas todos os vagões chegavam lotados.

Diversos usuários reclamaram da situação.

"Linha 3-vermelha do metrô com falha na linha e com maior tempo de parada atrapalhando trabalhadores como sempre", reclamou Eduardo Baptista.

Falha acarretou fechamento de estações pico no início do mês

Falha na comunicação e uma sequência de problemas transformaram em caos a volta para casa de quem usava a linha 3-vermelha, na noite do dia 1º de fevereiro, em pleno horário de pico. Passageiros em pânico desceram para a linha, após ficarem quase uma hora em trens lotados, com iluminação apagada e ar-condicionado desligado. A multidão caminhou por túneis estreitos e com queixas de que não havia funcionários para orientar.

"Não faltou comunicação, mas o alerta [para passageiros não saírem dos trens] não funcionou. Normalmente ele funciona, mas ontem [quinta] ele não funcionou, precisamos olhar isso com carinho", afirmou à Folha Rodrigo Lopes Soares, coordenador do Centro de Controle Operacional, defendendo que os protocolos adotados evitaram acidentes com os usuários.

Segundo a companhia, um problema no sistema de portas de uma composição na estação Belém, na zona leste, foi o responsável, às 18h02, por dar início a um efeito cascata que paralisou toda a linha por cerca de três horas.

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