Quatro homens são mortos em ação de Polícia Civil e PRF em Nova Iguaçu (RJ)

Operação monitorava grupo suspeito de comandar milícia; tiroteio aconteceu na BR-465, na Baixada Fluminense

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Rio de Janeiro

Quatro homens foram mortos nesta quarta-feira (24) durante uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Polícia Rodoviária Federal em Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense a cerca de 40 km da capital.

Segundo as polícias, os quatro mortos eram milicianos que pertenciam ao grupo liderado por Gilson Ingrácio de Souza Júnior, o Juninho Varão. Juninho não foi encontrado na ação.

Celulares, fuzis, carregadores e munição sobre uma mesa. Dois policiais uniformizados de costas. Um, policial civil, de roupa preta e cinza. Outro, PRF, de roupa camuflada
Ação para monitorar grupo suspeito de comandar milícia em Nova Iguaçu terminou com quatro mortos; Polícia Civil e PRF apreenderam fuzis, celulares e munição - Divulgação/PRF

De acordo com a Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais), agentes estavam na região de Nova Iguaçu para monitorar milicianos. Às 23h, ao localizarem um grupo de suspeitos dividido em dois veículos, policiais civis solicitaram apoio da PRF.

Os carros acessaram a BR-465, antiga rodovia Rio-São Paulo. Ao receberem ordem de parada, fugiram para sentidos opostos. Uma das viaturas da PRF encontrou um dos veículos abandonado. Nele foram encontrados um celular e um carregador para fuzil calibre 7.62 mm.

Ocupantes do outro carro, segundo a polícia, dispararam contra a viatura da PRF e houve confronto. Os quatro homens que estavam no carro foram baleados e socorridos para o hospital municipal Pedro 2º, em Santa Cruz, zona oeste do Rio, mas não resistiram. Segundo a PRF, todos portavam fuzis.

A ação conjunta apreendeu quatro fuzis, 16 carregadores, munição, além de dois veículos que constavam como roubados.

Gilson Ingrácio de Souza Júnior, o Juninho Varão, é acusado de organização criminosa, extorsão e lavagem de dinheiro. Contra ele há um mandado de prisão expedido em maio. Juninho Varão responde a processo junto com Danilo Dias Lima, o Tandera, apontado pela polícia fluminense como um dos milicianos mais procurados dos últimos anos.

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