Descrição de chapéu Chuvas no Sul

Defesa Civil faz alerta para chuva forte no Rio Grande do Sul

Há risco de inundação em arroios, córregos e rios menores no estado

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São Paulo

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul fez um alerta, na noite deste sábado (3), para a ocorrência de chuvas fortes, rajadas de vento, descargas elétricas e eventual queda de granizo no estado.

O alerta é válido até 10h deste domingo (4). A população é orientada a buscar abrigo e não atravessar áreas alagadas a pé ou de carro, no caso de ser surpreendida por temporais.

Segundo o Climatempo, uma frente fria vinda do oceano avança pelo sul do Brasil e provoca as mudanças no tempo. É a primeira frente fria de agosto.

A imagem mostra um cenário de inundação em uma área urbana, com um edifício amarelo parcialmente submerso em água marrom. Ao fundo, há vários prédios altos, incluindo um com uma fachada listrada em branco e preto. O céu está claro e azul, contrastando com a situação de alagamento.
Cais da Mauá, em Porto Alegre, alagado pela enchente de 2024 - Fabiano Benedetti/Divulgação

Além da frente fria, uma massa de ar polar avança sobre todo o estado, provocando queda na temperatura.

A Sala de Situação do Estado publicou um aviso de risco hidrológico relacionado à previsão de chuvas. O alerta é válido para as bacias da metade sul do estado e região das Missões: Turvo-Santa Rosa-Santo Cristo, Ijuí, Piratinim, Butuí-Icamaquã, Ibicuí, Quaraí, Santa Maria, Negro, Vacacaí-Vacacaí Mirim, Pardo, Baixo Jacuí, Guaíba, Camaquã e Mirim-São Gonçalo.

O risco é de elevação em arroios, córregos e rios menores, com possibilidade de pequenas inundações em regiões ribeirinhas.

As enchentes de maio no Rio Grande do Sul deixaram 182 mortos e 806 feridos. No total, 2,3 milhões de pessoas foram afetadas em 478 municípios.

Segundo pesquisa Datafolha, a população mais pobre, negra e com menor escolaridade foi aquela que mais sofreu perdas de patrimônio e de renda nas enchentes.

Nas cidades atingidas pelas inundações, quase metade (47%) das famílias que ganham até dois salários mínimos respondeu ter perdido casa, móveis, eletrodomésticos ou o próprio sustento —na forma do emprego ou da própria empresa. Já entre aquelas que ganham de cinco a dez salários, só 13% relatam algum tipo de prejuízo.

Além disso, mais da metade (52%) dos pretos nos municípios afetados relata algum tipo de perda com as enchentes. Entre os pardos, 40% respondem que tiveram algum tipo de prejuízo. Entre a população branca dessas mesmas cidades, a proporção de entrevistados que relata alguma perda material ou de renda é de 26%.

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