Descrição de chapéu São Paulo trânsito

Marginal Pinheiros ganha espaço de eventos e conexão com parque Bruno Covas

Governo inaugurou nesta terça (17) a primeira fase de revitalização da Usina São Paulo, que inclui também estacionamento

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São Paulo

O governo de São Paulo inaugurou na manhã desta terça-feira (17) a primeira fase do programa de revitalização da Usina São Paulo, iniciativa que faz parte de um projeto para o rio Pinheiros e que inclui um novo sistema viário na marginal com conexão para o parque Bruno Covas.

A cerimônia aconteceu na Casa Fasano, um novo espaço de eventos que também faz parte do projeto. Nesta primeira fase foram concluídas também outras obras no entorno da usina, como um estacionamento para 250 carros.

"Vamos integrar esse espaço industrial à malha urbana de São Paulo", disse o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) no evento. Ele disse ainda que o local se tornará o novo cartão postal de São Paulo e que a nova via vai melhorar o fluxo na região.

A reportagem questionou o governo e a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) se há dados ou estudos para basear a afirmação, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.

A imagem mostra um edifício moderno de vários andares, coberto com vegetação, refletindo em um corpo d'água à sua frente. O edifício possui uma estrutura de tijolos escuros e grandes janelas de vidro, com varandas e áreas verdes. Ao fundo, há árvores e um céu claro, além de um edifício de vidro mais alto à direita.
Croqui da Usina São Paulo revitalizada; obras da segunda fase se iniciam agora - Divulgação/JHSF

As quatro novas pistas já estão operacionais, segundo a JHSF, e o estacionamento será aberto em outubro.

O estacionamento e o espaço de eventos serão gerenciados pela Casa Fasano. Nos dias sem evento no local, as vagas serão destinadas a frequentadores do parque Bruno Covas, mediante pagamento de valor ainda não definido.

O projeto é uma parceria entre a Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energias), privatizada em abril, e o consórcio Usina São Paulo SPE S.A., composto pela JHSF (empresa de imóveis e shoppings de alto padrão, incluindo o Complexo Cidade Jardim) e as incorporadoras FEHU e RFM. A previsão é investir cerca de R$ 60 milhões.

Não há investimento público direto, diz o governo. O consórcio, que detém a concessão do espaço de 29.804 metros quadrados até 2044, venceu a licitação realizada em 2020 pela Emae durante a gestão João —o então governador disse que o espaço seria o "Puerto Madero paulistano", em referência à área de mesmo nome em Buenos Aires.

ÁREA COM ESCRITÓRIOS E RESTAURANTE

A segunda etapa das obras começa agora. Para esta fase estão previstas uma área para escritório e a reforma do prédio da Usina São Paulo, que espaços dedicados a gastronomia, arte e cultura, além de um rooftop com mirante. A previsão é que o local comece a funcionar no segundo semestre de 2025.

"A fase 2, embora mais breve, é mais complexa do que o entorno", disse Thiago Nagib, CEO da Usina São Paulo. "Nossa missão é acreditar no rio Pinheiros não a curto, médio ou longo prazo, mas longuíssimo."

Construída nos anos 1940 como Usina Elevatória de Traição, sua função era reverter o curso do rio Pinheiros até a represa Billings, onde se gerava energia para a cidade. Atualmente a usina controla o nível do Pinheiros, evitando que o rio transborde em períodos de cheia. O propósito será mantido, diz o governo.

"Os visitantes sentirão o balanço das bombas hidráulicas, será uma experiência única", acrescentou Tarcísio.

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