Descrição de chapéu Rio de Janeiro

Túnel cavado por detentos é descoberto em presídio no Rio

Passagem seria usada para fuga em massa de presos do Comando Vermelho; Secretaria de Administração Penitenciária abriu sindicância para identificar os autores

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Rio de Janeiro

Agentes da Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro) encontraram, nesta segunda-feira (2), um túnel que seria usado para a fuga em massa de detentos do Instituto Penal Vicente Piragibe, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio.

Segundo a secretaria, a passagem seria usada para que presos do Comando Vermelho, que cumprem pena em regime semiaberto na unidade prisional, escapassem. Mais de 10 chefes da facção criminosa estariam tentando fugir.

Imagem colorida mostra um túnel alagado; há uma luz no final do percurso a água
Túnel encontrado no presídio Vicente Piragibe, no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio - Seap-RJ/Divulgação/Seap-RJ

No presídio, estão lideranças do Comando Vermelho como Márcio Aurélio Martinez Martelo, o Bolado da Providência; Bruno Eduardo da Silva Procopio, o Piná; Ilan Nogueira Sales, o Capoeira; e Gilberto Soares Alves, o Caveirinha.

O plano foi frustrado depois que policiais penais da Subsecretaria de Gestão Operacional da Seap receberam uma denúncia de que presos estavam tentando acessar a rede de esgoto para fugir.

As equipes identificaram a entrada do túnel na horta do presídio. A suspeita é de que a escavação tenha sido feita por internos que trabalhavam no local.

A Seap disse que instaurou sindicância para apuração dos fatos e para tentar identificar os responsáveis. Um registro de ocorrência também será realizado para que seja feita perícia no local.

"No presídio Vicente Piragibe, estão criminosos de alta periculosidade. Todos os envolvidos estão sendo identificados e serão isolados", afirmou a secretária Maria Rosa Lo Duca Nebel.

Em 2013, mais de 30 detentos escaparam por um outro túnel do mesmo presídio. A investigação mostrou, na época, que a escavação foi feita com ferramentas da própria unidade prisional, por presos autorizados a trabalharem nas tubulações por onde escaparam.

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