Governo Tarcísio muda cálculo de bônus para professores

Profissionais podem ganhar até dois salários a mais por ano; meta passa a levar em consideração o Ideb

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São Paulo

O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou nesta segunda-feira (31) nova regra para o cálculo de bônus dos cerca de 215 mil professores da rede estadual de São Paulo. A mudança vale para o pagamento da bonificação em 2024, referente ao ano letivo de 2023.

A bonificação vai ser calculada com base nos resultados do Ideb (Indicador de Desenvolvimento da Educação Básica), índice nacional, e não mais com o do Idesp (indicador estadual). Também será considerada a frequência dos alunos entre agosto e novembro.

A gestão estadual não detalhou como esse novo cálculo vai funcionar.

Aula na Escola Estadual Américo de Moura, na Vila Prudente
Aula na Escola Estadual Américo de Moura, na Vila Prudente - Rubens Cavallari 03.nov.20/Folhapress

"Em São Paulo temos o Idesp, mas ele nos traz uma visão muito interna. Se queremos ter a melhor educação do Brasil precisamos nos comparar ao cenário nacional", explicou Renato Feder, secretário da Educação.

O sistema de bônus foi implementado na rede estadual em 2008 no governo José Serra (PSDB) e tornou-se uma bandeira das gestões tucanas em São Paulo, apesar de avaliações internas indicarem, por sucessivos anos, que o modelo não tem promovido melhorias sustentáveis.

Segundo a Secretaria de Educação, cada escola receberá duas metas, chamadas de "ouro" e "diamante" que representam o pagamento de cerca de um ou dois salários, respectivamente.

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