Não é nenhuma novidade que a tecnologia vem se tornando uma importante chave para solucionar problemas na sociedade. A reflexão global sobre o tema é tão urgente que a inclusão digital ganhou destaque na Agenda Davos deste ano.
Com a chegada da pandemia, o mundo digital passou a ser fundamental para atividades habituais do dia a dia em praticamente todas as áreas, da saúde à educação.
Segundo relatório publicado pelo Fórum Econômico Mundial, em colaboração com Boston Consulting Group, o uso da internet cresceu 70% em tempos de isolamento social, enquanto a utilização de ferramentas de colaboração virtual aumentou em mais de 600%.
Isso reforça o desafio na reciclagem da força de trabalho de uma forma massiva.
É exatamente nesse sentido que a Recode atua há 26 anos. Levar tecnologias como realidade virtual e aumentada, internet das coisas e inteligência artificial a pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social estimula o empreendedorismo e colabora na busca por emprego.
Mas não podemos parar por aí. É preciso criar um plano nacional de empoderamento digital e, então, gerar grande impacto na redução das desigualdades. Devemos formar uma coalizão para que, juntos, governo, sociedade civil, empresas privadas e organizações abracem esses temas fundamentais.
Vale ressaltar que o Brasil já possui as ferramentas necessárias para isso. Basta ter engajamento e aplicá-las.
Uma delas é o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), peça essencial para promover a democratização da internet, fazendo com que o acesso chegue até moradores de áreas rurais, ribeirinhos, indígenas e famílias de baixa renda, além de melhorar a qualidade dos serviços e promover o uso das novas tecnologias.
A Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que a internet é um direito humano e deve ser garantido para toda a população. A Recode levanta a bandeira do empoderamento digital e convida a todos para esse pacto.
Somente com investimento e a união de forças conseguiremos convergir em prol de uma sociedade conectada. Juntos, podemos recodificar vidas!
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.