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Ácido hialurônico: benefícios e riscos do produto que virou queridinho do skincare

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São Paulo

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Queridinho da rotina de skincare, o ácido hialurônico traz hidratação e firmeza à pele. Ele pode ser usado tanto direto na pele como injetado. Mas será que existem riscos? Explico na edição de hoje.

Uma das formas de uso do ácido hialurônico é por meio de cremes ou séruns - Adobe Stock

Ácido hialurônico, novo queridinho da dermato

Se você esteve a par das últimas tendências de beleza e cuidado com a pele nos últimos anos, certamente ouviu falar do ácido hialurônico. Presente em diversos produtos de skincare e em procedimentos dermatológicos mais profundos, como o preenchimento, ele tem como função principal a hidratação.

O ácido hialurônico é uma substância produzida pelo nosso corpo e encontrada na camada da pele conhecida como derme (a do meio). A molécula deixa a pele mais firme através da formação de redes de água.

A produção e a absorção pelo corpo ocorrem naturalmente e constantemente, mas diminuem com o passar dos anos devido ao envelhecimento celular.

"O ácido hialurônico vai aprisionar e atrair moléculas de água e assim se dá o efeito hidratante dele", explica o dermatologista Thiago Cunha, que atende no espaço terapêutico Arquetipo.

Como usar: existem duas principais diferenças no uso do ácido hialurônico tópico (cremes e séruns) e injeção (para preenchimento facial).

Cremes e séruns: a molécula é maior e, por isso, tem uma absorção pelos poros da pele que é menos eficiente para garantir uma hidratação prolongada. Por isso, precisa ser aplicada com frequência (por exemplo, de dia e à noite).

Preenchimento facial: é feito com moléculas menores, que são injetadas na derme e vão agir por mais tempo. Ele dá o efeito de preenchimento e sustentação, com duração em média de oito meses a um ano do efeito.

Saiba mais: mesmo para os preenchedores, existem aqueles com moléculas maiores, para áreas maiores, como queixo e pescoço, e menores, utilizadas para áreas mais concentradas, como debaixo dos olhos e linhas de expressão.

E quais os riscos?

O ácido hialurônico é hoje um dos principais ingredientes dos produtos dermatológicos devido à sua segurança e eficácia comprovadas.

"Ele é um produto seguro porque tem um baixo índice de sensibilização justamente porque nós produzimos o ácido hialurônico no organismo, então seria muito difícil ter um mecanismo alérgico de hipersensibilidade", afirma Cunha.

Sim, mas... Todo procedimento pode ter falhas, que podem ser tanto do produto quanto erro metodológico. Procurar um bom profissional, em quem você confie e que utilize produtos testados e aprovados é uma dica de ouro para não sofrer as consequências com procedimentos que dão errado.

Segundo a dermatologista e chefe do departamento de Cosmiatria e Laser da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Márcia Linhares, os principais problemas hoje são procedimentos feitos com produtos de má qualidade, que trazem efeitos fora do esperado, e excesso de produto, principalmente para preenchimentos.

E aí… "Quando dá ruim, quem vai tratar e cuidar é um profissional médico. Por isso, é preciso desconfiar de procedimentos estéticos que não são feitos por um médico especialista", afirma ela.

Outro risco é o de procurar com mais frequência do que necessário o preenchimento. "Às vezes, a pessoa nem espera o tempo de duração do produto, vê que o efeito diminuiu e vai lá e coloca de novo. Ele deve ser usado como um realçador das características naturais, não para mudar a sua fisionomia", completa Cunha.

CIÊNCIA PARA VIVER MELHOR

Novidades e estudos sobre saúde e ciência

  • Pesquisa mostra quando e como células criam ‘memória imunológica’. Através do uso de imagens em tempo real, pesquisadores da faculdade de medicina da Universidade de Washington observaram que as células de defesa conhecidas como linfócitos T (também chamadas citotóxicas) gastam alguns segundos, frente a um invasor, para decidir se precisam criar memória contra o patógeno ou simplesmente atacá-lo. Publicado na revista Cell, o estudo pode abrir portas para o desenvolvimento de vacinas e imunoterápicos mais eficazes.

  • Árvores têm mais dificuldade de respirar com clima cada vez mais quente. Elas têm lutado para conseguir absorver o CO2 atmosférico e, com isso, proporcionar um ar limpo e saudável para respirarmos. De acordo com cientistas da Penn State University, as plantas estão "tossindo" em vez de "respirar" devido ao aumento da temperatura, o que pode prejudicar a saúde de todos. O estudo foi publicado na revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences.

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