Retorno de gêmeas que nasceram unidas pela cabeça ao Ceará é adiado

Família deixaria Ribeirão Preto no domingo, mas uma das meninas teve problema na cicatrização

São Paulo

O retorno das gêmeas Maria Ysadora e Marisa Ysabelle, 2, ao Ceará, onde nasceram unidas pela cabeça, foi adiado devido a um problema na cicatrização de Maria Ysadora.

Segundo a pediatra Maristela Bergamo, do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, o retorno da família ao Ceará estava marcado para este domingo. No final da tarde de sábado, porém, notaram que o curativo da Maria Ysadora estava sujo, pois um dos pontos estava aberto.

Em 28 de outubro as gêmeas passaram pela quinta e última cirurgia de separação no hospital. De acordo com a médica, essa abertura de pontos é algo que pode ocorrer no pós-operatório, durante a cicatrização. A equipe optou por internar a criança, realizar alguns exames e mantê-las em Ribeirão Preto até ter certeza de que houve a cicatrização.

A família das gêmeas, que é de Patacas, distrito de Aquiraz (Ceará), está na cidade desde fevereiro, quando a primeira cirurgia foi realizada. A segunda operação foi feita três meses depois, seguida de um terceiro procedimento em agosto. Só na parte neurológica, essa operação durou cerca de sete horas.

No mesmo mês, passaram por um procedimento preparatório, com a implantação de expansores subcutâneos para dar elasticidade à pele. O caso é único na história da medicina brasileira.

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