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Dá para viver com asma sem recorrer a medicamentos?

Cerca de 16% dos casos da doença se manifestam na forma mais grave

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No domingo (25) a escritora, atriz e roteirista Fernanda Young morreu, aos 49 anos, após sofrer um ataque de asma que evoluiu para parada cardíaca. Apesar de afetar 20 milhões de brasileiros, a asma nem sempre é tratada com seriedade. Ainda há dúvidas que rondam a condição, entre elas se é possível viver com asma sem o uso de medicamentos?

O tratamento, no longo prazo, é feito com anti-inflamatórios e medicamentos broncodilatadores, as bombinhas
O tratamento, no longo prazo, é feito com anti-inflamatórios e medicamentos broncodilatadores, as bombinhas - Public Domain

A melhor resposta para essa pergunta é esta: cada caso é um caso. Isso porque a doença pode se manifestar em diferentes intensidades por razões diferentes. De acordo com a SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia) o tratamento busca auxiliar o paciente a utilizar o mínimo de medicamentos possível. O problema é que apenas 12% dos casos de asma no Brasil estão controlados, de acordo com a SBPT. 

A asma é uma doença inflamatória crônica que pode ocorrer devido a estresse e ansiedade (mais comum em adultos) ou induzida por alergias (mais comum em crianças). No caso das alergias, o corpo em contato com alérgenos, como pólen, mofo ou os ácaros, reage para combatê-los.

O organismo produz imunoglobulina E que, em excesso, provoca inflamação das vias aéreas, podendo causar uma crise. Os sintomas mais recorrentes são a falta de ar, chiados no peito, dor ou sensação de opressão no tórax e tosse persistente. Dos brasileiros diagnosticados, estima-se que 16% tenham a doença na forma mais grave. No Brasil, a asma é responsável por 140 mil internações todos os anos, segundo o Datasus. Os dados também apontam que 2.477 pessoas morreram em 2017 vítimas da asma. 

O diagnóstico é feito por meio da espirometria (teste do sopro). O paciente assopra no aparelho que mede o fluxo de ar que sai dos pulmões. O histórico médico e os exames clínicos também ajudam a identificar quadros asma. O tratamento, no longo prazo é feito com anti-inflamatórios associados a medicamentos broncodilatadores, como as bombinhas, por exemplo.

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