Hospital Albert Einstein lança agência de notícias de saúde

Serviço será gratuito e destinado a veículos de comunicação do país, que precisam se registrar

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São Paulo

A Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein lança nesta segunda (16) uma agência de notícias especializada em saúde, a Agência Einstein. O serviço, gratuito, é destinado a veículos de comunicação do país. 

Com o objetivo de democratizar o acesso à informações de saúde, o hospital, com assessoria da Jeffrey Group (que idealizou e desenvolveu o projeto editorial da agência), vai produzir conteúdo jornalístico que poderá ser republicado pelos jornais parceiros. Oito artigos serão publicados semanalmente pela plataforma. 

Monitores da Central de Monitoramento Assistencial do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo
Monitores da Central de Monitoramento Assistencial do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo - Lalo de Almeida

O acesso ao conteúdo é exclusivo para veículos de comunicação que se inscreverem. Por enquanto, não há previsão de que jornalistas possam se inscrever individualmente. 

O presidente do Albert Einstein, Sidney Klajner, afirma que a criação da agência está relacionada aos três pilares sob os quais se sustenta o hospital: a assistência médica, pesquisa e inovação, e o ensino e difusão de informações para a população. 

Ele afirma que, como o Einstein é uma sociedade civil sem fins lucrativos, o objetivo é possibilitar que conteúdo de qualidade feito por profissionais especializados chegue às pessoas de todo o Brasil.

"Entendemos que uma das formas de garantir a sustentabilidade do sistema de saúde é atuar para que as pessoas precisem menos dos médicos. Educá-las para que possam tomar conta da sua própria saúde [de forma preventiva]. E isso depende da informação", explica Klajner.

Essa não é a única iniciativa do hospital com cunho informativo. Quem busca sintomas como dor de cabeça ou doenças como câncer de mama encontrará no Google cartões informativos que têm como fonte o hospital. O produto é fruto de uma parceria com a empresa. São mais de 800 cartões sobre doenças e 3.000 sobre sintomas. 

Debora Pratali, diretora-executiva do Jeffrey Group, afirma que um mapeamento apontou que 90% das matérias produzidas com informações dos porta-vozes do hospital estavam concentradas em São Paulo e no Rio de Janeiro. 

"Existe uma carência enorme no resto do Brasil de acesso à informação com chancela e qualidade. Além disso, as redações estão mais enxutas. Nós viemos para criar uma parceria com os veículos de comunicação para que notícias de saúde do dia a dia, factuais, infográficos e dados cheguem a esses leitores com qualidade em todo o país", afirma. 

Klajner aposta no sucesso do projeto porque acredita que criar novas fontes de informação confiáveis também cria oportunidades para que notícias falsas e mitos comuns não se proliferem. "A minha percepção é de que o cidadão com informação em mãos terá condições de cuidar de si e de cobrar do poder público. O paciente precisa, cada vez mais, ser o detentor do conhecimento. E cabe a nós eleger canais para que possamos distribuir a jornalistas do Brasil informações competentes."

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