A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que espera identificar mais casos de varíola dos macacos à medida que expande a vigilância em países onde a doença normalmente não é encontrada.
Até sábado (21), foram confirmados 92 casos e relatados 28 suspeitos em 12 estados membros que não são endêmicos para o vírus, disse a agência da ONU.
A entidade promete fornecer mais orientações e recomendações nos próximos dias para os países sobre como mitigar a propagação da doença.
"As informações disponíveis sugerem que a transmissão de humano para humano está ocorrendo entre pessoas em contato físico próximo com casos sintomáticos", acrescentou a agência.
A varíola dos macacos é uma doença infecciosa que geralmente é leve e é endêmica em partes da África ocidental e central. Ela é espalhada por contato próximo e pode ser contida com relativa facilidade por meio de medidas como isolamento e higiene.
David Heymann, funcionário da OMS e especialista em doenças infecciosas, disse à Reuters que um comitê internacional de especialistas se reuniu por videoconferência para analisar o que precisava ser estudado sobre o surto e comunicado ao público, incluindo se há disseminação assintomática, quem está em maior risco e as várias vias de transmissão.
O comitê, no entanto, não é o grupo que sugeriria declarar uma emergência de saúde pública de interesse internacional, a maior forma de alerta da OMS, o que se aplicou à pandemia de Covid-19.
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