Descrição de chapéu Coronavírus

Uso de máscara deixa de ser obrigatório em serviços de saúde de São Paulo

Pacientes com suspeita ou confirmação de Covid e acompanhantes devem utilizar a proteção

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São Paulo

O uso de máscaras deixou, nesta terça (4), de ser obrigatório nos serviços públicos de saúde da cidade de São Paulo. A exigência caiu para as pessoas sem sintomas respiratórios.

A decisão foi anunciada pela prefeitura após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ter flexibilizado a utilização do item de proteção por pacientes em serviços como hospitais, unidades básicas de saúde e laboratórios, nesta segunda (3).

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Pessoas com máscara em fila de vacinação na UBS (Unidade Básica de Saúde) Nossa Senhora do Brasil, na Bela Vista, centro de São Paulo; item de proteção deixa de ser obrigatório - Danilo Verpa - 9.nov.22/Folhapress

A gestão Ricardo Nunes (MDB) manteve a recomendação do uso de máscara para pessoas com casos suspeitos ou confirmados de Covid-19, seus acompanhantes e pessoas que tiveram contato próximo com caso diagnosticado da doença. A orientação é não retirar a proteção durante a permanência no estabelecimento de saúde, inclusive no quarto ou na enfermaria em que o paciente estiver.

O uso de máscara também é recomendado para profissionais dos serviços de saúde, visitantes, acompanhantes, entre outros, nas áreas de internação, por profissionais que fazem a triagem de pacientes e por profissionais de saúde, dependendo da especificidade da doença.

As mudanças nas regras na capital paulista, segundo a prefeitura, consideram o cenário atual da Covid e a alta cobertura vacinal contra o novo coronavírus.

Segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde do último dia 28 de março —balanço mais recente—, 11,6 milhões de pessoas estavam imunizadas ao menos com duas doses da vacina contra a Covid-19.

Ainda de acordo com a pasta, a imunização com a vacina bivalente já atingiu 40% do público-alvo, ou seja, cerca de 803 mil pessoas. A aplicação da nova vacina no município começou em 27 de fevereiro.

A necessidade do uso de máscaras em serviços de saúde existe desde o início da pandemia, em 2020. As recomendações vêm sendo reavaliadas, de acordo com a situação epidemiológica da Covid no país e a partir da análise do cenário de ocorrência de surtos e casos de transmissão intra-hospitalar da doença, entre outros aspectos.

"A Anvisa reforça que a publicação dessa nova versão da Nota Técnica apresenta medidas de prevenção e controle de infecções baseadas em publicações científicas disponíveis até o momento da revisão desse documento", disse.

"Além disso, essa atualização tem como fundamento a opinião e a prática de especialistas de diversas sociedades científicas e regiões do país, com reconhecido saber, podendo ser atualizada de acordo com o surgimento de novas evidências científicas", acrescenta.

USO DE MÁSCARAS CONTINUA SENDO RECOMENDADO PARA

  • Pacientes com sintomas respiratórios ou positivos para Covid e seus acompanhantes
  • Pacientes que tiveram contato próximo com caso confirmado durante o período de transmissibilidade da doença (últimos dez dias)
  • Profissionais que fazem a triagem de pacientes
  • Profissionais do serviço de saúde, visitantes e acompanhantes presentes nas áreas de internação de pacientes, como, por exemplo, as enfermarias, os quartos, as unidades de terapia intensiva, as unidades de urgência e emergência, os corredores das áreas de internação etc
  • Situações em que houver a indicação do uso de máscara facial como equipamento de proteção individual para profissionais de saúde, em qualquer área do serviço de saúde
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