Em proposta aos clubes, CBF pagará parte dos custos do VAR

Entidade vai propor aos clubes também apenas uma troca de treinador durante a competição

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Treinamento de árbitro de vídeo promovido pela CBF em 2017 - Folhapress Folhapress
São Paulo

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) afirmou que pagará os custos de tecnologia e infraestrutura para a implementação do árbitro de vídeo na Série A do Campeonato Brasileiro, que começará no dia 28 de abril. A informação foi divulgada no início da noite desta quinta-feira (21).

A entidade disse que “assumirá, integralmente, os custos com tecnologia e infraestrutura, cabendo aos clubes apenas o pagamento das despesas com o capital humano, como ocorre, tradicionalmente, com as equipes de arbitragem”.

Até a edição passada do Campeonato Brasileiro, os clubes eram responsáveis pelo pagamento da arbitragem, que contava com seis profissionais: o árbitro, o árbitro assistente 1, árbitro assistente 2, o árbitro adicional 1, o árbitro adicional 2 e o quarto árbitro.

No duelo entre Palmeiras x Vitória, realizado pela última rodada da competição, o custo com os seis profissionais foi de cerca R$ 17 mil entre a taxa de arbitragem e de diária e transporte.

Se aceitarem a proposta, os clubes terão que arcar com os custos de sete profissionais da arbitragem. Os cinco que trabalham durante o jogo ( árbitro, dois assistentes, o quarto árbitro) mais os três profissionais no VAR (um árbitro, um árbitro assistente e um supervisor).

De acordo com o boletim financeiro da final da Copa do Brasil entre Corinthians e Cruzeiro, que contou com o VAR, o gasto total com a equipe de arbitragem foi de cerca de R$ 38 mil.

O valor seria menor do que o proposto em 2018, quando cada equipe pagaria R$ 50 mil por partida. Na oportunidade, os clubes recusaram a utilização do árbitro de vídeo em razão do custo. 

A implementação da tecnologia será definida nesta sexta-feira (22), quando clubes e representantes da CBF vão se reunir na sede da entidade para a realização do Conselho Técnico, que define as diretrizes do campeonato.

A maioria dos clubes da Série A do Brasileiro diz ser favorável ao uso do VAR (sigla em inglês para o árbitro assistente de vídeo) na próxima edição do torneio.

Antes do anuncio da CBF, a implementação do VAR dividia os clubes num ponto: quem pagaria a conta. Seis clubes se mostram previamente dispostos a arcar integralmente com os custos. Estão na lista, ao lado de Grêmio e Palmeiras, quatro equipes de orçamento inferior: Avaí, Bahia, Chapecoense e Fortaleza.

Seis clubes não devem ser contra essa nova decisão da entidade. Avaí, Bahia, Chapecoense, Fortaleza, Grêmio e Palmeiras já queriam arcar com o valor integral para ter a tecnologia.

Goiás e Cruzeiro só aceitariam pagar uma parte do valor Já Atlético-MG, Botafogo, Ceará, Flamengo, Fluminense, São Paulo e Vasco pretendiam analisar a proposta da entidade e dois já se mostram contrários a qualquer contribuição (Athletico-PR e CSA).

Corinthians, Internacional e Santos não responderam até a conclusão desta edição.

Outras propostas que a CBF apresentará e serão discutidas no Conselho Técnico da entidade são: a limitação nas trocas de treinadores –apenas uma durante a disputa da competição e o limite de 40 atletas inscritos por clube.

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