Everton 'autoriza' Tite a chamá-lo de Cebolinha e brinca com apelido

Estranho seria se ele me chamasse de Everton, diz um dos destaques da seleção

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Teresópolis (RJ)

Quando a torcida da seleção brasileira quer exaltar Everton, o grito é “Cebolinha”. Quase todos chamam pelo apelido o atacante, sensação da equipe verde-amarela na Copa América. Até um constrangido técnico Tite ganhou autorização para se juntar à turma dos que ignoram o nome escrito na camisa do atleta de 23 anos.

“Ele perguntou se poderia me chamar de Cebolinha. Falei que estranho seria se ele me chamasse de Everton. Porque todo o mundo me chama de Cebolinha”, disse o jogador, colocando até sua mulher na lista. “Ela fala também. Mas, quando está com raiva, chama de Everton. Aí, já sei que algo está errado.”

O atacante Everton, da Seleção Brasileira, durante coletiva na Copa América
O atacante Everton, da seleção brasileira, durante coletiva na Copa América - Ricardo Moraes/Reuters

Já na seleção, está tudo certo. Everton ganhou a vaga no ataque que era de Neymar, cortado por contusão, e conquistou os torcedores. Ele tem sido o mais celebrado no momento em que se divulga a escalação e vem marcando seu nome e seu apelido ---dado por Pará, ex-companheiro de Grêmio, pelo cabelo espetado como o do personagem da Turma da Mônica.

Vivendo o que chamou de “momento especial da carreira”, o cearense se valorizou bastante durante a Copa América, o que provavelmente o tirará do clube gaúcho. Porém, algo que ele repete a cada entrevista, a preocupação agora é dar o passo final e conquistar a competição continental antes de pensar no futuro.

O adversário na decisão de domingo (7), no Maracanã, será o Peru, rival já enfrentado na primeira fase. Na ocasião, o Brasil atropelou no estádio de Itaquera, venceu por 5 a 0 e teve em Everton seu principal jogador. O Cebolinha levou ampla vantagem sobre a marcação do lateral direito Advíncula, algo que tentará repetir no Rio de Janeiro.

“Ele é um jogador de muita força e rápido também. Em duas jogadas, eu joguei a bola na frente e ele conseguiu se recuperar. Eu vi que ia ser bem difícil e procurei dar dribles curtos, percebi que poderia levar alguma vantagem. Acabou dando certo. Espero estar em uma tarde feliz na final para que eu possa levar vantagem de novo”, concluiu o atacante.

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