A surfista cearense Silvana Lima, 35, garantiu mais uma vaga para o Brasil na Olimpíada de Tóquio-2020, a primeira na história que contará com a modalidade.
A brasileira se junta a Tatiana Weston-Webb, 23, gaúcha criada no Havaí, como representante do país no evento.
Neste domingo (1º), Silvana caiu nas oitavas de final da etapa de Maui, no Havaí, mas ainda ficou à frente da neozelandesa Paige Hareb no ranking e assegurou a oitava e última vaga em disputa pelo Circuito Mundial.
As oito primeiras surfistas do ranking garantem um lugar na Olimpíada. Há um limite de dois representantes por país. Por esse critério é que Silvana, mesmo na 12ª colocação, está classificada.
No masculino, os dez primeiros do ranking de 2019 disputarão os Jogos Olímpicos em Tóquio. Ítalo Ferreira e Gabriel Medina são, respectivamente, o primeiro e o segundo colocados no ranking mundial. A última etapa do ano, em Pipeline, tem início previsto para 8 de dezembro.
"É um sonho que está sendo realizado. Nunca imaginaria que eu poderia estar em uma Olimpíada competindo. Só imaginava que poderia estar lá assistindo. Vai ser muito especial, uma honra estar ali. Vai ser demais. Estava lutando para estar lá, e deu tudo certo. Sou grata a todo mundo que esteve ao meu redor e fez parte disso. Espero que tudo dê certo, e eu consiga trazer uma medalha para o Brasil", afirmou Silvana Lima.
A última vaga olímpica do Circuito Mundial estava entre Silvana e Paige Hareb. Nas oitavas de final, a neozelandesa foi eliminada já na primeira bateria para a australiana Sally Fitzgibbons, resultado que garantiu a cearense nos Jogos Olímpicos.
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