Descrição de chapéu Seleção Brasileira

Gols e título contra a Argentina em 2005 marcaram auge de Adriano

Atacante fez dois na final da Copa das Confederações; Globo reprisa neste domingo

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Dois gols, título e o prêmio de melhor jogador da competição. A apresentação de Adriano contra a Argentina na decisão da Copa das Confederações de 2005 coroou a melhor temporada da carreira do atacante brasileiro.

Neste domingo (19), às 16h, a Globo reprisa a vitória por 4 a 1 do Brasil sobre os argentinos, no torneio disputado na Alemanha, com a narração original de Galvão Bueno.

De acordo com o próprio narrador, que falou sobre o jogo no programa "Bem, Amigos!", do SporTV, na última segunda-feira (13), "talvez a última exibição de gala da seleção brasileira".

Adriano comemora o primeiro dos dois gols que anotou diante da Argentina em Frankfurt
Adriano comemora o primeiro dos dois gols que anotou diante da Argentina em Frankfurt - Philippe Marcou/AFP

Herói da conquista da Copa América no ano anterior, com o gol marcado nos acréscimos, que levou a decisão contra a Argentina para os pênaltis, Adriano chegou à Copa das Confederações de 2005 em alta após grande temporada pela Inter de Milão.

Com 28 gols em 42 partidas pelo clube (média de 0,66 gol por jogo), registrou seus melhores números não apenas no futebol europeu, mas de toda a sua carreira.

Nas 15 primeiras rodadas do Campeonato Italiano, o brasileiro foi às redes 14 vezes. Na Champions League, mesmo com a Inter caindo nas oitavas de final, anotou dez gols. Teria sido o artilheiro da competição não fosse o método utilizado pela Uefa, que contabiliza para a lista de goleadores somente os gols marcados da fase de grupos em diante.

Adriano havia marcado três na fase anterior diante do Basel. O holandês Ruud van Nistelrooy, com oito gols (todos a partir da fase de grupos), terminou o torneio como artilheiro.

A competição internacional com a seleção brasileira em junho de 2005 foi a cereja do bolo no período de seu auge técnico.

Titular de Parreira depois que Ronaldo, dono da posição, pediu dispensa ao treinador, Adriano marcou um gol na vitória por 3 a 0 sobre a Grécia, na estreia, único triunfo do Brasil na fase de grupos. Depois, a equipe perdeu para o México (1 a 0), mas o empate com o Japão (2 a 2) foi suficiente para classificar o time às semifinais.

Diante da Alemanha, Adriano marcou duas vezes e ainda sofreu o pênalti convertido por Ronaldinho Gaúcho na vitória brasileira por 3 a 2.

Carrasco argentino um ano antes, o camisa 9 voltou a ser protagonista do clássico. Com chute forte de fora da área, abriu o placar aos 11 minutos de jogo em Frankfurt. Aos 22 da etapa final, de cabeça, fechou a goleada por 4 a 1, que deu ao Brasil o título –Kaká e Ronaldinho Gaúcho também marcaram na decisão.

Artilheiro da Copa das Confederações com cinco gols, Adriano levou o prêmio de melhor jogador do torneio, repetindo a dobradinha de reconhecimentos individuais que conquistou com as atuações na Copa América de 2004.

O ano de 2005 também foi o mais prolífico do centroavante pela seleção brasileira. Em 12 jogos, anotou 10 gols, média de 0,83 por jogo.

Com esse retrospecto e a boa fase em temporadas anteriores com a Inter de Milão, o centroavante confirmou o seu lugar entre os titulares na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. Ao lado de Ronaldo no ataque, formou com Kaká e Ronaldinho Gaúcho o chamado "quadrado mágico" do Brasil, que fracassou no Mundial.

Titular em quatro dos cinco jogos da seleção, Adriano marcou apenas dois gols –contra Austrália, na fase de grupos, e diante de Gana, nas oitavas de final. Nas quartas, saiu do banco no confronto com a França de Zinedine Zidane, mas não pôde evitar a eliminação da equipe de Parreira.

A derrota por 1 a 0 para os franceses marcou o último jogo da única Copa do Mundo que Adriano disputou ao longo de sua carreira.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.