Veja os grupos das seleções brasileiras nos torneios de futebol de Tóquio-2020

Equipe feminina estreia contra China, e masculina reedita final de 2016 diante da Alemanha

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São Paulo

Foram sorteados nesta quarta-feira (21), na sede da Fifa, na Suíça, os grupos dos torneios de futebol da Olimpíada de Tóquio. Como de costume, os primeiros jogos serão realizados antes da cerimônia de abertura dos Jogos no Japão, marcada para o dia 23 de julho.

A divisão dos potes do sorteio levou em consideração participações nas últimas cinco edições. Na disputa feminina, 12 times estão divididos em três chaves. A seleção brasileira terá como adversárias no Grupo F China, Holanda e Zâmbia. Japão, Canadá, Grã-Bretanha e Chile formam o Grupo E. Estados Unidos, Suécia, Austrália e Nova Zelândia estão no Grupo G.

Avançam para as quartas de final as duas equipes mais bem colocadas de cada chave e as duas melhores terceiras.

A estreia do Brasil, comandado pela sueca Pia Sundhage, será diante das chinesas, no dia 21 de julho, no estádio de Miyagi. O jogo repete a abertura da Rio-2016, quando as brasileiras venceram por 3 a 0.

"A China é uma seleção técnica, também um time duro, coeso e agressivo, elas se estão se preparando muito para essa competição. A Holanda jogou a final da Copa do Mundo, e sabemos que é um time muito bom, conhecemos todas as jogadoras porque já as vimos muitas vezes. E por último, a Zâmbia, que não sabemos muito sobre o estilo ainda e, por esse motivo, é até melhor que não a enfrentaremos no primeiro jogo, e sim, na última partida", disse Pia.

Na última Data Fifa, enquanto fortes seleções se enfrentavam em amistosos, o Brasil teve que ficar treinando por causa das restrições impostas pela pandemia de Covid-19.

No torneio masculino, destinado a jogadores nascidos até 1997 (com três exceções), serão quatro chaves de quatro equipes cada uma.

O Brasil caiu no Grupo D, junto com Alemanha, Costa do Marfim e Arábia Saudita. O Grupo A tem Japão, África do Sul, México e França. O B conta com Nova Zelândia, Coreia do Sul, Honduras e Romênia. Já o C, com quem a seleção brasileira poderá cruzar nas quartas de final, é formado por Argentina, Espanha, Austrália e Egito.

A estreia do time treinado por André Jardine será no dia 22, em Yokohama, diante dos alemães, uma reedição da final de 2016 vencida pelo Brasil no Maracanã. Na ocasião, o time comandado por Neymar conquistou o primeiro ouro brasileiro na modalidade.

Yokohama também foi o palco da final da Copa do Mundo de 2002, outro duelo vencido pelos brasileiros diante dos alemães para a conquista do pentacampeonato mundial.

Jardine destacou a imprevisibilidade do torneio masculino, por causa do limite de idade e também porque os clubes não são obrigados a cederem seus atletas às seleções.

"É muito difícil conjecturar qual seleção é mais forte, a competição é que vai acabar dizendo. A possibilidade de levar jogadores acima da idade torna ainda mais difícil de a gente decifrar quem serão os principais adversários", afirmou.

"O exemplo das últimas Olimpíadas é importante. O Brasil foi campeão, mas na primeira fase teve muitas dificuldades e nem sempre contra camisas consideradas pesadas", completou.

A final do torneio masculino será em Yokohama, enquanto a disputa pelo ouro no feminino ocorrerá no Estádio Olímpico de Tóquio.

Marta aponta para grupo de jogadoras que corre na sua direção em comemoração de gol
Seleção brasileira comemora gol de Marta na Copa do Mundo de 2019 - Bernadett Szabo - 18.jun.19/Reuters

Edina Alves apitará jogos na Olimpíada

A árbitra brasileira Edina Alves será uma das participantes do quadro de arbitragem do futebol nos Jogos Olímpicos de Tóquio. O anúncio oficial foi feito nesta quarta pela Federação Paulista de Futebol, entidade pela qual apita a paranaense.

Além de Edina, a auxiliar Neuza Back e o árbitro de vídeo Wagner Reway também representarão o Brasil no evento.

Não há divisão de gênero na arbitragem que trabalhará na Olimpíada, de forma que o trio poderá trabalhar tanto no masculino como no feminino.

Edina Alves e Neuza Back estiveram no último Mundial de Clubes masculino, que terminou com título do Bayern de Munique (ALE). A dupla já havia participado da Copa do Mundo feminina em 2019.

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