Descrição de chapéu jogos de inverno

Livre da Covid-19, brasileiro cai e é eliminado no esqui da Olimpíada de Inverno

Dupla brasileira é ultrapassada por líderes no sprint feminino e também deixa a prova

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São Paulo

Depois de ficar isolado em Pequim por 10 dias, o brasileiro Michel Macedo competiu no slalom do esqui alpino nesta quarta-feira (16) nas Olimpíadas de Inverno. Ele conseguiu se classificar em 37º entre 88 competidores, mas caiu na segunda descida e acabou eliminado.

O francês Clement Joel ficou com a medalha de ouro.

O brasileiro Michel Macedo faz movimento durante sua primeira descida nas Olimpíadas de Inverno
O brasileiro Michel Macedo faz movimento durante sua primeira descida nas Olimpíadas de Inverno - Christian Hartmann/Reuters

O teste de Covid-19 feito por Macedo na chegada à China teve resultado positivo e ele foi obrigado a se isolar. Só foi liberado pela organização dos Jogos no início desta semana depois de apresentar dois resultados negativos no prazo de 24 horas.

Como não completou a descida, o atleta não teve uma classificação final oficial. Isso faz com que o melhor resultado do país na prova ainda seja o 48º lugar de Hans Egger nas Olimpíadas de Albertville, em 1992.

"Meu esqui derrapou no gelo na terceira porta, não consegui fazer a quarta e tive de sair da pista. Foi bem desapontador. Obviamente fiquei um pouco decepcionado com o resultado. Mas fiquei muito feliz de poder competir depois dessa confusão toda com a Covid", disse ele.

O Brasil também foi desclassificado no cross country, sprint por equipes feminino. A dupla Jaqueline Mourão e Eduarda Ribeiro foi retirada da prova por ter sido alcançada pela Alemanha, que liderava. Segundo as regras da competição, quando isso acontece, o time é automaticamente eliminado.

Era a primeira vez que o Brasil participava dessa prova nos Jogos. A largada foi antecipada por causa das condições climáticas no Centro de Cross Country de Zhangjiakou. A temperatura era de -15º C.

"Tudo o que passei foi muito difícil, as provas, a temporada, uma coisa maluca. Mas a experiência de poder disputar com as melhores do mundo e a Jaque é um sentimento único, que sempre vai ficar na minha cabeça e no meu coração", afirmou Eduarda Ribeiro.

"Depois da primeira volta passei muito mal porque dei tudo o que tinha. Foi uma briga acirrada com a Grécia. Foi uma experiência ótima poder representar o Brasil com duas mulheres pela primeira vez no cross country", completou Jaqueline, que foi a porta-bandeira da delegação brasileira na cerimônia de abertura.

Zebra no hóquei no gelo

A Eslováquia eliminou os Estados Unidos nas quartas de final do hóquei no gelo masculino. A equipe americana era considerada favorita ao ouro, mas caiu na disputa por pênaltis.

Os eslovacos conseguiram empatar em 2 a 2 graças a um gol a 43 segundos do fim do tempo regulamentar e mantiveram a igualdade na prorrogação. Nas penalidades, levaram a melhor por 3 a 2.

Na semifinal, a Eslováquia enfrenta a Finlândia. Do outro lado da chave, os russos esperam o ganhador do confronto entre Suécia e Canadá.

Segundo ouro e recorde olímpico

A sul-coreana Minjeong Choi conquistou o bicampeonato olímpico nos 1.500 m de patinação de velocidade em piscina curta. Depois de vencer em 2018, em seu país natal, ela repetiu o feito em Pequim e, nas semifinais, ainda quebrou o recorde olímpico.

A prata foi para a italiana Arianna Fontana por uma diferença bem apertada. Ela superou a holandesa Suzanne Schulting, bronze, por três milésimos de segundo.

Fontana, de 31 anos, é a atleta italiana mais condecorada da história dos Jogos, com dois ouros, quatro pratas e cinco bronzes na carreira.​

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