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São Paulo quebra invencibilidade do Palmeiras e abre vantagem na final do Paulista

Equipe tricolor conquista boa vitória no Morumbi e vai com vantagem para o Allianz

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São Paulo

O São Paulo deu um grande passo nesta quarta-feira (30) para conquistar o bicampeonato paulista. Diante de arquibancadas lotadas no Morumbi, com mais de 60 mil torcedores, a equipe tricolor bateu o Palmeiras por 3 a 1 na primeira partida da decisão do Estadual.

Jonathan Calleri, duas vezes, e Pablo Maia fizeram os gols que dão aos são-paulinos a vantagem de poder perder por até um gol de diferença o duelo de volta que mesmo assim o título será dos tricolores. Raphael Veiga foi quem descontou.

O jogo que decidirá o campeão estadual de 2022 acontece no domingo (3), às 16h, no Allianz Parque.

Além precisar vencer, por pelo menos, dois gols de diferença para levar a disputa para os pênaltis, o time palmeirense ainda viu cair sua invencibilidade na competição. Em 14 jogos antes da decisão, acumulou 11 vitórias e três empates. Em toda temporada, foram 19 partidas, com apenas duas derrotas. Além do revés diante dos são-paulinos, perdeu a final do Mundial para o Chelsea.

Essa é a somente a terceira vez na história que palmeirenses e são-paulinos duelam na final do Estadual e o time tricolor leva vantagem. Foi campeão em 1992 e no ano passado.

Alisson lamenta finalização que acertou a trave durante jogo entre São Paulo e Palmeiras
Alisson lamenta finalização que acertou a trave durante jogo entre São Paulo e Palmeiras - Renato Pizzutto/Ag. Paulistão

O São Paulo leva, ainda, vantagem no histórico em mata-matas. Em 18 confrontos em jogos eliminatórios ou finais, ganhou 14 vezes e perdeu 4. Rogério Ceni usou isso em parte de seu discurso para motivar seus jogadores, sobretudo porque ele busca seu primeiro título como treinador tricolor.

Multicampeão como goleiro do time do Morumbi, incluindo três troféus do Paulista, ele tem sete títulos à beira dos gramados, sendo quatro pelo Fortaleza e três pelo Flamengo.

Abel Ferreira, por sua vez, está em busca de seu quinto título à frente do plantel alviverde —ele tem duas Libertadores, uma Copa do Brasil e uma Recopa Sul-Americana.

Para o português ganhar o estadual pela primeira vez, porém, o Palmeiras vai precisar buscar uma grande virada no segundo jogo.

Os primeiros 45 minutos da decisão foram mais brigados do que jogado. O Palmeiras teve alguns de seus principais jogadores abaixo da média, como Raphael Veiga e Dudu, e não exigiu muito trabalho do goleiro Jandrei.

Já o São Paulo apostou em chegadas de velocidade, porém tinha dificuldades para fazer a bola chegar a Jonathan Calleri, bem marcado por Gustavo Gómez.

Calleri (à esq.) comemora gol contra o Palmeiras na decisão do Paulista
Calleri (à esq.) comemora gol contra o Palmeiras na decisão do Paulista - Divulgação/@saopaulofc no Twitter

A melhor chance da primeira etapa com bola rolando foi uma finalização de Alisson, logo aos 11 minutos, quando ele acertou a trave num chute de fora da área. Depois disso, a partida passou a ter muitas faltas e pouca criatividade por parte dos jogadores.

O placar só não ficou zerado antes do intervalo porque, nos acréscimos, o árbitro assinalou um pênalti de Marcos Rocha, que desviou a bola com a mão na área, em um lance que o VAR (árbitro de vídeo) precisou alertar o juiz. Calleri converteu a cobrança e fez o sétimo gol dele no campeonato.

A vantagem deu confiança aos donos da casa. Na etapa complementar, eles pressionaram o adversário até chegar ao segundo gol, aos 18 minutos, com Pablo Maia, num chute de fora da área que desviou na defesa alviverde.

Antes do fim, ainda teve tempo para Calleri balançar a rede mais uma vez, já aos 35 minutos. Aos 39, porém, Veiga descontou para os visitantes em cobrança de falta.

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