A Copa do Mundo que consagrou a Argentina, tricampeã com vitória sobre a França nos pênaltis, colocou o Qatar no topo do pódio dos gols, bem como em partidas com a falta deles, e lhe deu a medalha de bronze no público, em números absolutos.
Na história das Copas, que começou em 1930, no Uruguai, nenhuma teve tantas bolas na rede –sem contar as disputas de pênaltis– quanto a de 2022.
O Mundial qatariano registrou 172 gols, superando as edições de 1998, na França, e de 2014, no Brasil, que tiveram 171 gols cada uma.
Desses 172 gols, 170 foram a favor. Houve dois contra: do zagueiro marroquino Aguerd, no jogo da primeira fase diante do Canadá, e do volante argentino Enzo Fernández (eleito o melhor jogador jovem da Copa), no embate com a Austrália nas oitavas de final.
Em média de gols por partida (2,69), entretanto, a competição no Oriente Médio ficou bem longe da recordista, a edição de 1954, na Suíça.
Em um tempo de ataques poderosos e defesas permissivas, aquele Mundial teve média de gols por jogo de 5,38.
Se o Qatar conseguiu uma marca positiva no número absoluto de gols, atingida apenas porque a empolgante decisão teve seis (3 a 3), igualou uma outra, negativa, a de mais partidas sem abertura de contagem, antes vista nas Copas de 1982, 2006, 2010 e 2014.
Dos 64 jogos deste Mundial, 7 (11%) terminaram 0 a 0: Inglaterra x EUA, México x Polônia, Dinamarca x Tunísia, Uruguai x Coreia do Sul, Croácia x Marrocos, Croácia x Bélgica e Espanha x Marrocos.
A celebrar, o país-sede da Copa de 2022 tem a alta presença de torcedores nas oito arenas das cinco cidades que abrigaram partidas de 20 de novembro a 18 de dezembro.
Ao todo, segundo a Agência de Notícias do Qatar, 3,404 milhão torceram nos estádios, número que só perde para os dos Mundiais de 1994, nos Estados Unidos (3,569 milhão), e de 2014, no Brasil (3,441 milhão).
A melhor média de público é, com folga, a da Copa norte-americana, 68.626, seguida pela do Brasil-1950 (60.773). A do Qatar ficou em 53.187, a quarta melhor das 22 edições.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.