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Corinthians atropela Flamengo e conquista o bi da Supercopa feminina

Equipe alvinegra de mulheres alcança feito que a de homens não tem

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São Paulo

O time feminino do Corinthians tem mais títulos da Supercopa do Brasil do que o masculino. A segunda taça conquistada pelo clube alvinegro em duas edições da competição em sua versão para mulheres foi obtida na manhã de domingo (12), com uma goleada por 4 a 1 sobre o Flamengo, no estádio de Itaquera, em São Paulo.

Os dois gols de Tamires e os dois de Millene –Daiane Santos descontou– construíram o placar, retrato da ampla superioridade da formação preta e branca, que mantém sua rotina de levantar troféus. Se a equipe de homens da agremiação do Parque São Jorge não ergue um desde 2019, aquelas chamadas de "Brabas" não param de comemorar.

Jogadoras do Corinthians celebram título da Supercopa do Brasil, após vitória por 4 a 1 sobre o Flamengo, em 12 de fevereiro de 2023, no estádio de Itaquera
Alvinegras repetem gesto que se tornou bastante corriqueiro; conquista da Supercopa do Brasil rendeu ao Corinthians um prêmio de R$ 500 mil - Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians

O Corinthians reativou o futebol feminino em 2016 e já naquele ano levou a Copa do Brasil. Depois disso, triunfou três vezes no Campeonato Paulista (2019, 2020 e 2021), quatro no Brasileiro (2018, 2020, 2021 e 2022) e três na Copa Libertadores (2017, 2019 e 2021), sempre sob comando de Arthur Elias.

Agora, veio o bi da Supercopa do Brasil (2022 e 2023), competição vencida pelo time masculino em 1991, também em confronto com o Flamengo. Na ocasião, o torneio ainda era pouco prestigiado. Neto marcou o gol que definiu o triunfo por 1 a 0, acompanhado por 2.706 pagantes no Morumbi.

A partida deste domingo teve 25.779 espectadores na Neo Química Arena. Um público de ampla maioria corintiana que não precisou esperar nem um minuto para comemorar. Bárbara fez ótima defesa em chute de Gabi Portilho, mas Belinha pegou o rebote e deixou Tamires em ótima posição para marcar.

O Flamengo tentou reagir e teve momentos de perigo, mas viu sua situação se complicar em pênalti cometido por Bárbara em Vic Albuquerque. Millene converteu, aos 36. Ainda no primeiro tempo, aos 49, Vic Albuquerque ficou com sobra na meia-lua e tocou para Millene, que, na cara de Bárbara, concluiu com precisão.

A partida praticamente se resolveu antes do intervalo. Na volta, aos 12 minutos da etapa final, Gabi Portilho fez boa jogada pela direita e cruzou para Tamires concluir de pé direito. Ficou estabelecida a goleada, que não foi ameaçada pelo gol solitário rubro-negro, em cabeceio de Daiane Santos, aos 24.

Corintianas comemoram gol no fácil triunfo - Ettore Chiereguini/Agif/Folhapress

Foi o jogo mais fácil do Corinthians na Supercopa, que, em sua versão feminina, reúne em mata-mata os quatro melhores de cada uma das duas divisões do Campeonato Brasileiro. A equipe alvinegra venceu o Atlético Mineiro por 1 a 0 e derrotou o Internacional por 2 a 1 antes de se impor sobre o Flamengo, que só mais recentemente passou a fazer maiores investimentos na modalidade.

"O Flamengo está construindo sua equipe. Conheço todas as meninas, batalham muito. Para mim, o Flamengo não pode, com a camisa que tem, colocar essas meninas para jogar uma semifinal no campo em que jogaram", criticou Tamires, referindo-se às condições do estádio Luso-Brasileiro, no Rio de Janeiro.

"O Corinthians ganha título porque é isto aqui. Coloca a gente para jogar aqui, a torcida lota. Nada do que estamos conquistando hoje é simplesmente porque a gente tem talento", concluiu a jogadora.

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