O piloto espanhol de motocross Carles Falcon morreu nesta segunda-feira (15), cerca de uma semana depois de sofrer um grave acidente durante a disputa do Rally Dakar. A morte foi confirmada em publicação feita nas redes sociais por sua equipe, a Twintrail Racing Team.
Falcon, de 45 anos, estava em coma induzido desde que foi levado de avião para o hospital Al Duwadimi, na Arábia Saudita, com ferimentos graves decorrentes de uma queda durante a segunda etapa da prova, em 7 de janeiro.
O espanhol sofreu uma queda no quilômetro 448 da etapa entre Al Henakiyah e Al Duwadimi. Alertada por um piloto que o seguia, a organização enviou um helicóptero médico que o atendeu e o levou ao centro médico. O piloto espanhol havia terminado em 76º na primeira etapa, entre Al Ula e Al Henakiyah.
O diretor da corrida, David Castera, disse aos repórteres após o acidente que o piloto, que competia no evento de resistência pela segunda vez, estava sem pulso, mas foi ressuscitado pelo primeiro médico a chegar ao local.
"Carles nos deixou. A equipe médica confirmou que o dano neurológico causado pela parada cardiorrespiratória no momento do acidente é irreversível", disse a equipe TwinTrail Racing em comunicado no Instagram.
"Carles era uma pessoa sorridente, sempre ativa, que aproveitava apaixonadamente tudo o que fazia, especialmente motocicletas. Ele nos deixou fazendo algo que era seu sonho, correr o Dakar".
O Rally Dakar, realizado na Arábia Saudita pela quinta vez, já tirou muitas vidas desde a primeira edição, em 1978. Falcon foi o 33º competidor a morrer, mas o primeiro desde 2022.
A única fatalidade do ano passado foi um espectador italiano de 69 anos, Livio Sassinotti, que foi atingido por um caminhão enquanto tirava fotos atrás de uma duna de areia.
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