Descrição de chapéu Olimpíadas 2024

Macron diz que Lula é bem-vindo na França 'sempre que quiser'

Ciente de que Janja representará Brasil na abertura dos Jogos, líder francês diz compreender ausência do presidente brasileiro

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Paris

O presidente da França, Emmanuel Macron, disse à Folha compreender a ausência de seu colega brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, na próxima sexta-feira (26).

Macron estava ciente de que Lula será representado pela primeira-dama, Janja, cujo nome pronunciou como "Djandja". "Sei que Janja está vindo. Sei que o presidente [Lula] tem suas obrigações. Ele e a primeira-dama são bem-vindos sempre que quiserem", afirmou o presidente francês durante a recepção que ofereceu na tarde desta segunda-feira (22) à imprensa internacional, no Eliseu, o palácio presidencial.

Um homem de terno escuro e gravata está discursando em um pódio com os braços abertos. Atrás dele há duas bandeiras, uma da França e outra da União Europeia. O pódio tem um emblema e uma placa com texto em francês, além de uma faixa com as cores da bandeira francesa.
Presidente da França, Emmanuel Macron gesticula durante recepção a jornalistas estrangeiros em Paris - Ludovic Marin/Reuters

"[Lula] tem que fazer o que é melhor para ele. Em todo caso, estamos muito felizes por acolher os atletas e paratletas brasileiros", acrescentou o presidente francês.

A primeira-dama da França, Brigitte Macron, também comentou sobre a presença de sua colega brasileira. "Somos muito amigas", disse.

Emmanuel Macron também fez um comentário sobre a partida entre França e Brasil, no próximo sábado (27), em Lille, na primeira rodada do torneio de basquete masculino. "Espero que a França vença. Os amistosos de preparação foram duros". Forte candidata a medalha, devido à presença do gigante (2,26 metros) Victor Wembanyama, a França vem de quatro derrotas consecutivas, diante de Alemanha, Sérvia, Canadá e Austrália.

A recepção reuniu cerca de 200 profissionais da imprensa no salão nobre e nos jardins do Eliseu. Macron e a primeira-dama, Brigitte, foram assediados como celebridades, tirando selfies com vários jornalistas.

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